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ONU: Ataques de mísseis russos vão aumentar vaga de deslocados na Ucrânia

Destruição causada pelos mísseis, que atingiram dez cidades ucranianas
Destruição causada pelos mísseis, que atingiram dez cidades ucranianas Direitos de autor  AP Photo/Efrem Lukatsky
Direitos de autor AP Photo/Efrem Lukatsky
De Lauren Chadwick & Isabel Marques da Silva
Publicado a Últimas notícias
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Cerca de 7,6 milhões de ucranianos deixaram o país desde o início da invasão, em fevereiro, tendo algumas regressado a casa desde então. Cerca de 4,2 milhões de pessoas registaram-se para obterem proteção temporária na União Europeia ou em países que aplicam sistemas similares, revelou a ACNUR.

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Os últimos ataques de mísseis russos contra a Ucrânia podem aumentar a vaga de refugiados que vão para países vizinhos e de deslocados enbtre várias regiões no interior do país, advertiu a agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Digo, claramente, que é indesculpável o que aconteceu: o bombardeamento de alvos civis, casas, infraestruturas não militares, indiscriminadamente em muitas cidades da Ucrânia", disse Filippo Grandi, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

"Isto significa que a guerra está a tornar-se cada vez mais dura para os civis. Vamos assistir a mais deslocações, pelo que haverá um impacto humanitário crescente", acrescentou.

Grandi refere-se aos ataques da Rússia como retaliação pela explosão que danificou uma ponte que ligava o país à península da Crimeia, ilegalmente anexada.

Cerca de 7,6 milhões de ucranianos deixaram o país desde o início da invasão, em fevereiro, tendo algumas regressado a casa desde então. Cerca de 4,2 milhões de pessoas registaram-se para obterem proteção temporária na União Europeia ou em países que aplicam sistemas similares, revelou a ACNUR.

"É um número enorme. Dentro da Ucrânia, temos entre seis e sete milhões de pessoas deslocadas. A ajuda humanitária pode sempre ser ativada, mas é difícil sustentá-la a longo prazo se não houver uma solução, se não houver sequer a perspectiva de uma solução para o conflito", disse Grandi.

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