Ucrânia: ONU monitoriza danos culturais com imagens de satélite

São claramente visíveis os pontos de destruição do edifício nesta imagem de satélite
São claramente visíveis os pontos de destruição do edifício nesta imagem de satélite Direitos de autor Maxar Satellite Imagery Analysis by UNOSAT via AP
Direitos de autor Maxar Satellite Imagery Analysis by UNOSAT via AP
De  Alice TideyIsabel Marques da Silva
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Esta monitorização vai ser partilhada numa plataforma na Internet e já estão confirmados danos em 207 sítios, informação que a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

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A Organização das Nações Unidas (ONU) está a monitorizar a destruição de sítios culturais ucranianos, analisando imagens de satélite que mostram o antes e o depois dos ataques. Há 12 regiões do país que estão a ser analisadas ao pormenor.

"Os diferentes pontos de cor representam o nível de danos em cada um dos edifícios atingidos em Mariupol, numa dada data. Quando realizamos a avaliação dos danos em toda a cidade, também avaliamos os danos que ocorreram nesse local, a pedido da UNESCO. Este é um exemplo - no caso, um teatro em Mariupol - em que a avaliação e classificação foi de danos graves", explicou Manuel Fiol, analista sénior do Centro de Satélite da ONU (UNOSAT).

Esta monitorização vai ser partilhada numa plataforma na Internet e já estão confirmados danos em 207 sítios, informação que a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) disponibilizou no seu sítio na Internet, detalhada em diferentes categorias de instituições que foram afetadas.

Entre eles estão 88 edifícios religiosos, 15 museus e 10 bibliotecas.

"A nossa principal responsabilidade é garantir que temos informação disponível sobre a situação destes edifícios, por forma a preparar a sua recuperação, mas sabemos que, em circunstâncias anteriores, esta documentação foi também utilizada pelas autoridades do país para investigarem alegados crimes de guerra", afirmou Krista Pikkat, diretora cultural e de emergências da UNESCO.

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