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Paris 2024: Imane Khelif garante medalha após polémica

A pugilista argelina sofre de uma condição genética rara
A pugilista argelina sofre de uma condição genética rara Direitos de autor AP/John Locher
Direitos de autor AP/John Locher
De  Euronews
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No meio da polémica sobre o seu género, a pugilista argelina já garantiu, pelo menos, a medalha de bronze. O COI reitera que "é e sempre foi mulher".

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A pugilista argelina Imane Khelif não podia ter desejado um melhor regresso após dias de insultos e mal-entendidos na Internet provocados pela sua vitória sobre a italiana Angela Carini, que levantou dúvidas quanto ao género da atleta. O COI afastou os rumores de que se trataria de alguém biologicamente masculino e reiterou que Khelif sempre foi mulher. No entanto, a atleta sofre de uma condição rara do grupo das diferenças no desenvolvimento do sexo (DDS) que a faz ter algumas características genéticas masculinas.

Este sábado, Imane Khelif derrotou a húngara Anna Luca Hamori por 5-0 nos quartos-de-final da categoria feminina de -66 kg. Khelif ganhará pelo menos uma medalha de bronze, quer termine em terceiro lugar ou não, devido às regras do boxe olímpico.

Entretanto, Carnii anunciou que desistia do boxe e vai receber, da Federação Internacional de Boxe (IBA) um prémio semelhante ao que teria ganho se fosse medalha de ouro. Esta associação deixou de ser considerada a principal federação a reger o boxe olímpico e é, neste momento, gerida por russos.

Imane Khelif depois de assegurar o apuramento para a meia-final
Imane Khelif depois de assegurar o apuramento para a meia-finalAP/John Locher

O presidente do COI, Thomas Bach, defendeu Khelif e a sua parceira de boxe, a taiwanesa Lin Yu-ting, no sábado. Khelif e Lin foram desqualificadas a meio dos campeonatos mundiais do ano passado pela IBA, depois de não terem passado nos testes de elegibilidade.

Temos duas pugilistas que nasceram mulheres, que foram criadas como mulheres, que têm passaportes de mulher e que competiram durante muitos anos como mulheres. E esta é a definição clara de uma mulher. Nunca houve qualquer dúvida de que elas eram mulheres.
Thomas Bach
Presidente do COI

Primeira medalha de ouro para Santa Lúcia nos 100 metros femininos

Santa Lúcia festejou a sua primeira medalha de ouro na história dos Jogos Olímpicos com a vitória esmagadora de Julien Alfred na final dos 100 metros femininos, ao cruzar a meta em 10,72 segundos.

Alfred explicou que estudou a lenda jamaicana Usain Bolt para aperfeiçoar os seus tempos. Disse que cresceu em Santa Lúcia, pobre demais para comprar sapatos de corrida e teve de correr descalça, com o uniforme da escola, em instalações precárias, esperando que seu ouro levasse à construção de um novo estádio em Santa Lúcia para desenvolver o atletismo.

Nas outras finais femininas, a China continua a somar sucessos e está no topo da tabela de medalhas depois de Zheng Qinwen ter conquistado o primeiro ouro olímpico de ténis individual do país contra a croata Donna Vekic.

Julien Alfred garantiu a primeira medalha de ouro da história para Santa Lúcia
Julien Alfred garantiu a primeira medalha de ouro da história para Santa LúciaAP/Martin Meissner

China, EUA e França lideram a tabela de medalhas

França lidera a "Equipa Europa" com 12 medalhas de ouro. O ícone do judo francês Teddy Riner conquistou o seu terceiro ouro olímpico individual no sábado, perante uma multidão apaixonada, elevando o número de medalhas de ouro dos anfitriões para 12.

Riner derrotou o sul-coreano Kim Min-jong na final masculina de 100 kg na Arena Champ-de-Mars. Na natação, Katie Ledecky, dos EUA, fez história ao vencer os 800 metros livres nos seus quartos Jogos Olímpicos consecutivos, tornando-se a segunda nadadora a conseguir o feito.

Os Estados Unidos ultrapassaram França, com uma espetacular Simone Biles, com três ouros olímpicos este ano.

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