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Governo britânico anuncia "exército permanente" de polícias para fazer face aos motins no país

Violência nas ruas do Reino Unido
Violência nas ruas do Reino Unido Direitos de autor Owen Humphreys/PA Media
Direitos de autor Owen Humphreys/PA Media
De  Euronews
Publicado a Últimas notícias
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Keir Starmer adiantou que o exército terá agentes da polícia especializados e em número suficiente para travar a violência, revelando que serão reforçados os meios de forma a identificar as cerca de 400 pessoas já detidas. "Não toleraremos ataques às nossas comunidades muçulmanas", acrescentou.

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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que será criado um exército permanente composto por agentes especializados para gerir os motins que se têm gerado no país.

"Teremos um exército permanente de agentes especializados, agentes de serviço público, por isso teremos agentes suficientes para lidar com isto - onde for necessário.", anunciou Starmer, à porta da sede do governo do Reino Unido.

O sistema judicial será também "reforçado" para nomear e identificar as cerca de 400 pessoas já detidas até ao momento.

"Já se registaram centenas de detenções. Alguns compareceram em tribunal esta manhã. Solicitei que se considerasse rapidamente a possibilidade de nomear e identificar o mais rapidamente possível as pessoas envolvidas no processo.", prosseguiu o chefe do executivo britânico, acrescentando que não se trata de protestos, antes de "pura violência".

"Não toleraremos ataques a mesquitas ou às nossas comunidades muçulmanas. Por isso, toda a força da lei será aplicada a todos aqueles que forem identificados como tendo participado nestas atividades.", avisou.

Starmer realizou uma reunião urgente com membros do Governo e funcionários dos serviços secretos para fazer face aos crescentes protestos que atribui à extrema-direita.

As manifestações nas ruas começaram depois de três raparigas terem sido esfaqueadas até à morte numa aula de dança em Southport.

A desinformação nas redes sociais sobre a identidade do alegado autor do crime fez com que as multidões se revoltassem contra os imigrantes e a comunidade muçulmana, levando a ataques a centros de requerentes de asilo e à hospitalização de agentes da polícia.

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