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Fogo na Madeira abranda, mas chamas ainda ardem em três concelhos

O incêndio na Madeira começou na quarta-feira.
O incêndio na Madeira começou na quarta-feira. Direitos de autor EBU
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De  Euronews com EBU
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Condições climatéricas extremas, como o calor e a chuva, fazem-se sentir na Europa. O calor atinge em particular a ilha da Madeira, em Portugal, onde esta terça-feira as chamas ainda ardiam em três concelhos.

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A Madeira continua com um aviso amarelo de tempo quente, que vai estar em vigor até à próxima quinta-feira. As temperaturas continuam a ser um fator determinante na propagação do fogo na ilha que, apesar estar estar mais calmo, mantinha na tarde desta terça-feira frentes nos concelhos de Ribeira Brava, Câmara de Lobos e Ponta do Sol.

As características das zonas ardidas, com montanhas escarpadas, estão a dificultar o combate. Esta manhã, o presidente da Proteção Civil do arquipélago disse ao Jornal da Madeira que é impossível chegar a uma frente de fogonuma encosta de Curral das Freiras (concelho de Câmara de Lobos) através de meios terrestres. “Por muito que custe, deixar o fogo progredir pode ser a única solução”, disse António Nunes, sublinhando, no entanto, que as casas estão protegidas.

Mesmo assim, durante a manhã, os bombeiros fizeram avanços durante a manhã, ao extinguirem a frente da Encumeada, no concelho da Ribeira Brava.

Entretanto, a ministra da Administração Interna disse estar a considerar reforçar os meios de combate a incêndios na Madeira com mais um meio aéreo, na sequência de um pedido feito pelo Governo regional. Uma decisão que Margarida Blasco disse que só vai ser tomada depois depois do rescaldo dos incêndios.

Também esta terça-feira, a ANA-Aeroportos de Portugal informou hoje que o aeroporto da Madeira já está “a operar em pleno”. O incêndio, que lavra desde a última quarta-feira, levou ao cancelamento de vários voos.

Calor e tempestades

Também a Roménia está a ser afetada pelas altas temperaturas e por um verão praticamente sem chuva. Condições climatéricas que obrigaram os agricultores a começar as colheitas um mês mais cedo do que o habitual.

O calor extremo também colocou a produção de culturas cruciais em risco. Economistas agrícolas avaliam os danos nos campos de milho são avaliados em pelo menos 300 milhões de euros.

Entretanto, a Polónia está a enfrentar fortes tempestades. No norte de Varsóvia, choveu 120 litros de água por metro quadrado em apenas 24 horas, um recorde de precipitação diária.

A chuva provocou inundações estragos materiais, sobretudo de carros que ficaram inundados. Apesar do aparato, as autoridades não registaram feridos.

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