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Aeroportos europeus voltam a recorrer a modelos raio X para controlar as malas

Aeroportos europeus voltam a recorrer a modelos raio X para controlar as malas
Aeroportos europeus voltam a recorrer a modelos raio X para controlar as malas Direitos de autor Eugene Hoshiko/Copyright 2020 The AP. All rights reserved
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Esta medida exige que os aparelhos eletrónicos e recipientes com líquidos de mais de 100 mililitros sejam retirados das malas. Os scanners utilizados, atualmente, não permitem detetar explosivos em líquidos com mais de 330 mililitros.

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O debate entre a eficácia e a segurança nos aeroportos europeus regressou, tendo Bruxelas anulado a aprovação dos scanners C3 de nova geração para o controlo das bagagens.  

A partir do dia 1 de setembro, os aeroportos terão de voltar a recorrer aos modelos de raio X, que exige que aparelhos eletrónicos e recipientes com líquidos de mais de 100 mililitros sejam retirados das malas. Os passageiros têm tido reações distintas a esta medida.  

“O atual sistema de não ter de retirar os líquidos, entre outros, facilita-me muito a entrada no aeroporto e posso ir 20 minutos mais cedo”, disse um passageiro.  

“As novas máquinas que eles utilizam, que acrescentaram, em que não é preciso levar tudo, são muito convenientes, porque basta guardar tudo lá dentro e passar diretamente, é mais rápido”, indicou outro passageiro.  

Os novos scanners de tecnologia C3 podem mostrar imagens tridimensionais detalhadas e de alta resolução do interior da bagagem, pelo que não é necessário extrair o conteúdo. 

Ainda assim, a Comissão Europeia justificou, num relatório técnico, que estes scanners não seriam capazes de detetar material explosivo em líquidos com mais de 330 mililitros, pelo que a segurança não está garantida.  

Bruxelas esclareceu que esta decisão é puramente técnica, e não uma resposta a uma ameaça específica. 

Medida não foi bem recebida pelos aeroportos

A medida não foi, no entanto, bem recebida pelos aeroportos que investiram nesta tecnologia, que é até oito vezes mais cara e difícil de manter do que os scanners tradicionais, e que receiam perdas financeiras e o incómodo de atrasos nos pontos de controlo.   

"A segurança não é negociável e está no topo das prioridades dos aeroportos europeus. Como tal, todos os aeroportos cumprirão na íntegra a nova restrição. No entanto, a verdade é que os aeroportos que foram os primeiros a adotar esta nova tecnologia estão a ser fortemente penalizados, tanto a nível operacional como financeiro", disse o diretor-geral do Conselho Internacional de Aeroportos da Europa, Olivier Jankovec. 

Não é claro quando serão levantadas as restrições aos novos scanners, mas os viajantes apressados terão de ir com maior antecedência para o aeroporto a partir do próximo mês.

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