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Pokrovsk na mira dos russos: cerca de 700 pessoas abandonam diariamente a cidade

Residentes de Pokrovsk estão a abandonar a cidade
Residentes de Pokrovsk estão a abandonar a cidade Direitos de autor Evgeniy Maloletka/Copyright 2020 The AP. All rights reserved
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De  Euronews
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Não é claro se o comando militar russo pretende que as suas tropas abram caminho através de Pokrovsk. Cerca de 600 a 700 pessoas têm vindo a abandonar a cidade ucraniana, todos os dias.

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As forças russas estão a aproximar-se da cidade ucraniana de Pokrovsk, na região de Donetsk, depois de esta semana terem tomado várias cidades vizinhas.  

Com cerca de 60 mil habitantes antes da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, Pokrovsk é um importante centro rodoviário e ferroviário, situado numa estrada-chave utilizada pelos militares ucranianos para abastecer as suas forças na região, mais concretamente em torno de Chasiv Yar e Kostiantynivka.  

De acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra (Institute for the Study of War, ISW na sigla original) não é claro se o comando militar russo pretende que as suas forças abram caminho através de Pokrovsk em combate urbano frontal, como fizeram nas cidades mais pequenas a leste e sudeste de Pokrovsk, ou se pretende cercar a cidade, como as forças russas tentaram fazer,mas não conseguiram, em Bakhmut e Avdiivka. 

As autoridades ucranianas emitiram uma ordem de retirada obrigatória para as famílias com crianças que residem em Pokrovsk. Cerca de 600 a 700 pessoas têm vindo a abandonar a cidade todos os dias, uma vez que as forças russas estão a poucos quilómetros de distância.

Pokrovsk tem sido palco de combates, mas a tomada das cidades vizinhas, por parte das forças russas, levaram as tropas ucranianas a recuar das posições defensivas preparadas, apesar das dificuldades enfrentadas por Moscovo para combater a incursão em Kursk.

Oleksandr Kovalenko, analista militar do grupo Information Resistance, sediado em Kiev, classificou a situação no extremo oriental de Pokrovsk como “um completo fracasso defensivo”. 

“A culpa não é dos soldados comuns que ocupam posições. O problema reside naqueles que tomam decisões por estes soldados”, escreveu Kovalenko, na plataforma Telegram.  

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