NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Câmara de Cascais vai disponibilizar habitação acessível para professores deslocados

Um homem, com uma máscara de proteção contra o coronavírus na mão, caminha junto à praia quase vazia de Cascais, nos arredores de Lisboa, na sexta-feira, 22 de maio de 2020.
Um homem, com uma máscara de proteção contra o coronavírus na mão, caminha junto à praia quase vazia de Cascais, nos arredores de Lisboa, na sexta-feira, 22 de maio de 2020. Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews com EBU
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O munícipio de Cascais, a cerca de 30 km de Lisboa, vai adotar medidas na área da habitação que visam apoiar profissionais essenciais para a região, como o caso dos docentes, permitindo-lhes residir perto do local de trabalho.

PUBLICIDADE

Na segunda-feira, dia 2 de setembro, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, anunciou no âmbito da Estratégia Local de Habitação que o município vai disponibilizar 105 alojamentos para professores que lecionem no concelho e vivam longe, neste caso a mais de 60 quilómetros.

Os contratos disponibilizados neste âmbito são exclusivamente de arrendamento com a duração de um ano letivo.

Existem duas modalidades: o arrendamento de um quarto - “parte da habitação” - em que o docente partilhará uma casa com outros docentes e pagará 250 euros por mês com despesas de gás, água, eletricidade e internet incluídas.

O docente também tem a a possibilidade de alugar um apartamento completo - “habitação” - mas só o poderá fazer se vier com agregado familiar. Neste caso, pagará 250 euros mensais por membro do agregado familiar que habite na casa, não estando as despesas incluídas.

Para além destas modalidades, o município disponibiliza outra categoria, o "alojamento temporário", para professores que fiquem apenas por alguns meses, como os que precisam de cobrir licenças por doença ou maternidade. O "alojamento temporário" é dado em parceria com diversas entidades que dispõem de alojamentos no município e os quartos individuais, ou duplos, terão valores de renda entre os 275 e os 400 euros mensais, ou uma diária média de 45 euros.

Segundo o vice-presidente da Câmara, Nuno Piteira Lopes, estão imediatamente disponíveis quatro casas, com capacidade para 16 professores.

Posteriormente, serão disponibilizados mais oito apartamentos, com capacidade para acolher 24 professores, e ainda o Mosteiro de Santa Maria do Mar, com lugar para receber 44 profissionais.

Esta é uma medida no setor da habitação integrada no apoio a profissionais essenciais para a região. “Temos áreas prioritárias como educação, saúde e segurança pública, sendo que tudo isto faz parte daquilo que está definido na Estratégia Local de Habitação de Cascais”, esclareceu Carlos Carreiras ao canal do munícipio.

Nuno Piteira Lopes adiantou outro dos objetivos da iniciativa: "Atrair talento e atrair os melhores professores para virem dar aulas no concelho de Cascais, para que o fator habitação não seja um obstáculo para atrair esse talento”, disse.

As habitações situam-se nas localidades de Torre, Cobre, Bicesse e Tires. A 1.ª fase de candidaturas está a decorrer neste momento - de 2 a 13 de setembro - e a 2.ª fase decorrerá de 23 de setembro a 4 de outubro.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Habitação, defesa, Mediterrâneo: porque é que estas questões poderiam ter o seu próprio Comissário Europeu

Garantia pública vai resolver problema dos jovens no acesso à habitação em Portugal?

Decisão alemã de restabelecer controlos fronteiriços criticada