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G20: presidente do Brasil pede aos países desenvolvidos que acelerem iniciativas em matéria de alterações climáticas

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa durante a Cimeira do G20, no Rio de Janeiro.
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa durante a Cimeira do G20, no Rio de Janeiro. Direitos de autor  AP Photo/Eraldo Peres
Direitos de autor AP Photo/Eraldo Peres
De Euronews com AP & EBU
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Os comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram feitos um dia depois de os representantes das nações do G20 terem aprovado uma declaração conjunta que pedia um pacto de combate à fome, mais ajuda para Gaza, o fim da guerra na Ucrânia e outros objetivos.

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O presidente do Brasil abriu o segundo dia da Cimeira do G20 apelando a mais ações para abrandar o aquecimento global, afirmando que os países desenvolvidos devem acelerar as suas iniciativas para reduzir as emissões nocivas.

Luiz Inácio Lula da Silva centrou a sessão de terça-feira nos desafios ambientais, afirmando que os países desenvolvidos devem considerar a possibilidade de antecipar os seus objetivos de emissões de 2050 para 2040 ou 2045.

"O G20 é responsável por 80% das emissões de gases com efeito de estufa", afirmou Lula. "Mesmo que não estejamos a caminhar na mesma velocidade, todos nós podemos dar mais um passo".

Durante a cimeira, que teve lugar no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, os líderes do G20 reuniram-se para discutir as mudanças na ordem mundial, desde o aumento das tensões globais até às mudanças na cena política internacional.

A agenda centrou-se nos esforços para reforçar a cooperação multilateral antes da tomada de posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em janeiro.

Líderes mundiais que participam na Cimeira do G20 posam para uma fotografia de grupo no Rio de Janeiro.
Líderes mundiais que participam na Cimeira do G20 posam para uma fotografia de grupo no Rio de Janeiro. Silvia Izquierdo/AP

Os dirigentes da UE também aproveitaram a oportunidade para realizar reuniões bilaterais à margem da cimeira.

Numa reunião com o presidente chinês Xi Jinping, o presidente francês Emmanuel Macron reafirmou o empenho da França em reforçar as relações com a China e insistiu que os dois países partilham as mesmas opiniões sobre a promoção da paz na Ucrânia.

"O mundo em que vivemos, como acabou de nos recordar, é feito de instabilidades, tensões e guerras crescentes. E acredito que partilhamos verdadeiramente uma visão comum no que se refere à defesa da Carta das Nações Unidas e à promoção de uma agenda de paz", disse Macron a Jinping.

"Encontramo-nos novamente no 1.000º dia da guerra de agressão lançada pela Rússia contra a Ucrânia e sei que partilha, como nós, o desejo de uma paz duradoura, respeitadora da Carta das Nações Unidas, e que partilha, como nós, a mesma preocupação após as declarações belicosas e de escalada da doutrina nuclear da Rússia", acrescentou.

Emmanuel Macron reúne-se com o presidente chinês Xi Jinping à margem da Cimeira do G20 no Rio de Janeiro.
Emmanuel Macron reúne-se com o presidente chinês Xi Jinping à margem da Cimeira do G20 no Rio de Janeiro. EBU

Uma declaração conjunta assinada pelos representantes dos países do G20 na segunda-feira à noite apelou à assistência humanitária urgente e a uma melhor proteção dos civis afetados pelos conflitos no Médio Oriente, tendo ainda afirmado o direito dos palestinianos à autodeterminação.

A declaração incluiu também a proposta do Brasil de tributar em 2% os rendimentos dos multimilionários, centrou-se nas formas de erradicar a fome no mundo e comprometeu-se a trabalhar para uma "reforma transformadora" do Conselho de Segurança da ONU.

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