Papa Francisco tornou-se o primeiro chefe da Igreja Católica a visitar a ilha francesa. Sumo pontífice encontrou-se com Emmanuel Macron para uma breve conversa e uma troca de presentes.
O Papa Francisco e o presidente francês, Emmanuel Macron, encontraram-se na ilha de Córsega no domingo, tendo o Palácio do Eliseu afirmado que os dois discutiram “as questões internacionais que partilham”.
Os meios de comunicação social locais referem que a conversa evitou temas mais controversos, como a constitucionalização do aborto ou o secularismo francês.
Macron ofereceu ao Papa um livro oficial sobre o restauro de Notre-Dame e uma edição da “Présentation de la Beauce à Notre-Dame de Chartres”, de Charles Péguy.
O encontro teve lugar no aeroporto Napoleão-Bonaparte de Ajaccio. Os dois encontraram-se apenas durante cerca de 30 minutos.
No domingo, Francisco tornou-se o primeiro Papa a visitar a ilha francesa da Córsega.
O Papa tinha deliberadamente evitado a grande reabertura da Catedral de Notre Dame, em França, no passado fim de semana, com a sua visita à ilha francesa onde milhares de migrantes pereceram.
Esta é a terceira viagem de Francisco a França, evitando sempre Paris e os protocolos que uma visita de Estado implica.
Em 2023, deslocou-se ao porto de Marselha, numa visita nocturna para participar numa cimeira anual de bispos mediterrânicos, e em 2014 foi a Estrasburgo para se dirigir ao Parlamento Europeu e ao Conselho da Europa.
A Córsega destaca-se do resto da França secularizada como uma região particularmente devota, com 92 confrarias, ou associações de leigos dedicadas a obras de caridade ou piedade, com mais de 4.000 membros.