Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Qual o país da UE que mais envia dinheiro para fora do bloco?

A Europa em Movimento
A Europa em Movimento Direitos de autor  Euronews
Direitos de autor Euronews
De Alessio Dell'Anna & Mert Can Yilmaz
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

O montante de dinheiro enviado para fora da UE por pessoas que vivem no bloco continua a aumentar todos os anos e é significativamente mais elevado do que a quantia que entra.

PUBLICIDADE

O montante de dinheiro que as pessoas enviam para fora da União Europeia está a aumentar rapidamente.

Desde 2018, o número aumentou 20 mil milhões de euros, atingindo um valor recorde de 50 mil milhões de euros em 2023, segundo o Eurostat. Este valor difere significativamente do dinheiro recebido pelos residentes no bloco europeu, que totalizou "apenas" 14 mil milhões de euros no ano passado e permaneceu estável desde 2018.

Todos os países que apresentam um saldo positivo - o que significa que receberam mais dinheiro do que enviaram - situam-se na Europa Oriental, sendo que quase metade são países candidatos à adesão à UE.

A Sérvia lidera a lista, seguida da Roménia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Kosovo e Albânia.

França tem a balança de pagamentos mais negativa, com 15,7 mil milhões de euros negativos, seguida da Espanha, com menos 8 mil milhões de euros e da Alemanha, que apresenta um saldo de 7,4 mil milhões de euros negativos.

A nível mundial, os EUA são a maior origem das remessas. O Banco Mundial definiu-as como uma "fonte crucial" de dinheiro, especialmente para os países de baixo e médio rendimento.

Em 2023, a América Latina e as Caraíbas foram as regiões onde se que registou o maior crescimento dos fluxos de envios (7,7%).

Os montantes da Ásia do Sul também cresceram substancialmente (+5,2%), "em grande parte impulsionados por fluxos robustos para a Índia, enquanto a região da Ásia Oriental e Pacífico registou um crescimento de 1,8%, apoiado por remessas para as Filipinas".

Por outro lado, os envios europeus para os países da África Subsariana diminuíram 0,3%. No entanto, estes fluxos continuam a apoiar os países que se debatem com problemas de insegurança alimentar e de endividamento, refere a organização.

Editor de vídeo • Mert Can Yilmaz

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Onde se trabalha mais na UE após a reforma?

A terra prometida já não existe? Migração europeia para os EUA está a diminuir

Crise do custo de vida é a principal preocupação dos eleitores europeus, segundo um relatório