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Desilusão na Ucrânia com as negociações de Trump com Putin: "Tudo isto é extremamente triste"

Ucranianos desiludidos com posição de Trump
Ucranianos desiludidos com posição de Trump Direitos de autor  AP Photo/Efrem Lukatsky
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De Euronews
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As reações nas ruas de Kiev sugerem um misto de desilusão, tristeza e raiva perante a abertura de conversações entre Trump e Putin, com o presidente dos EUA a não se comprometer até agora a dar à Ucrânia um lugar à mesa das negociações.

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As reações nas ruas de Kiev sugerem um misto de desilusão, tristeza e raiva perante a abertura de conversações entre Trump e Putin, com o presidente dos EUA a não se comprometer até agora a dar à Ucrânia um lugar à mesa das negociações.

“Era apenas uma questão de tempo até nos encontrarmos nesta situação. Pela primeira vez em 12 anos, as decisões sobre a Ucrânia serão tomadas sem a Ucrânia”, diz Natalia, uma residente de Kiev. Em termos semelhantes, nas ruas da capital ucraniana, Laryssa admite: “Estou muito desiludida com Trump. Deixem-no ir ter com Putin e deixem que isto aconteça sem a Ucrânia”.

Ambiente deprimente

“Eles vão decidir o destino da Ucrânia. Com Putin, uma pessoa por causa de quem tantos ucranianos perderam as suas vidas. O ambiente aqui é um pouco depressivo. E não apenas um pouco, mas completamente deprimente. Muito negativo. Tudo isto é extremamente triste”, acrescenta Laryssa.

No caso de Oleksandr, a desilusão mistura-se com a raiva: “Estou muito zangado, do fundo da minha alma. Se tivesse de resumir tudo, vinha-me à cabeça as palavras da minha avó: 'Um corvo não fura o olho de outro corvo'. Fazer isto no terceiro ano de guerra, trair a Ucrânia desta maneira! É uma atitude baixa. Especialmente para o grande povo dos Estados Unidos”, afirma. “Não consigo perceber porque é que elegeram o Trump”, conclui.

Kiev e a UE reclamam os seus lugares à mesa das negociações

O presidente ucraniano Volodymir Zelenskyy afirmou que não aceitaria qualquer negociação sobre o futuro da Ucrânia que não incluísse o seu país nas conversações.

Os governos europeus também exigiram um lugar à mesa das negociações, tendo a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, afirmado na quinta-feira que, sem uma representação europeia à mesa, “podem chegar a acordo sobre qualquer coisa, mas falharão, simplesmente porque não haverá implementação”.

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