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Primeira-ministra dinamarquesa na Gronelândia para defender ilha das ambições dos EUA

Primeiro-ministro interino da Gronelândia, Múte B. Egede, primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, e o novo primeiro-ministro, Jens-Frederik Nielsen, na Gronelândia
Primeiro-ministro interino da Gronelândia, Múte B. Egede, primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, e o novo primeiro-ministro, Jens-Frederik Nielsen, na Gronelândia Direitos de autor  Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP
Direitos de autor Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP
De Emma De Ruiter com AP
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Mette Frederiksen anunciou os planos para a visita depois de o vice-presidente dos EUA, JD Vance, ter acusado a Dinamarca de não investir no território durante uma visita a uma base aérea norte-americana na Gronelândia, na semana passada.

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A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou que “os EUA não devem apoderar-se da Gronelândia”, ao visitar o território semi-autónomo numa viagem de três dias com o objetivo de reforçar a confiança e a cooperação com as autoridades gronelandesas.

A visita surge numa altura em que a administração Trump procura controlar o vasto território do Ártico. A Gronelândia é uma ilha rica em minerais e estrategicamente crítica que está a tornar-se mais acessível devido às alterações climáticas. Trump afirmou que a massa terrestre é fundamental para a segurança dos EUA.

Frederiksen anunciou os planos para a visita depois de o vice-presidente dos EUA, JD Vance, ter estado numa base aérea americana na Gronelândia na semana passada e ter acusado a Dinamarca de não investir no território.

À chegada, Frederiksen sublinhou a sua intenção de “apoiar a Gronelândia numa situação muito difícil”. “Quero dizer a todos os habitantes da Gronelândia que só tenho um desejo: fazer tudo o que estiver ao meu alcance para cuidar deste país maravilhoso.”

Primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, acompanhada pelo chefe de governo interino da Gronelândia, Múte B. Egede, caminha numa rua de Nuuk, na Gronelândia
Primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, acompanhada pelo chefe de governo interino da Gronelândia, Múte B. Egede, caminha numa rua de Nuuk, na Gronelândia Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP

Frederiksen vai encontrar-se com o novo líder da Gronelândia, Jens-Frederik Nielsen, após as eleições do mês passado que deram origem a um novo governo. Frederiksen deverá também reunir-se com o futuro Naalakkersuisut, o governo, numa visita que deverá prolongar-se até sexta-feira.

“Tenho o maior respeito pela forma como o povo e os políticos gronelandeses lidam com a grande pressão a que está sujeita a Gronelândia”, afirmou Frederiksen, no comunicado governamental de anúncio da visita.

Na ordem do dia estão as conversações com Nielsen sobre a cooperação entre a Gronelândia e a Dinamarca.

Nielsen afirmou, nos últimos dias, que agradece a visita e que a Gronelândia resistirá a qualquer tentativa dos EUA de anexar o território.

Há anos que o povo da Gronelândia, com uma população de cerca de 57.000 habitantes, tem vindo a trabalhar no sentido de uma eventual independência da Dinamarca.

As ameaças da administração Trump de assumir o controlo da ilha de uma forma ou de outra, possivelmente até com força militar, irritaram muitos na Gronelândia e na Dinamarca. O novo governo pretende adotar uma abordagem mais lenta relativamente à questão da eventual independência.

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