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Pelo menos 34 mortos em Sumy: Zelenskyy pede mais pressão dos aliados sobre a Rússia

Militares ucranianos transportam um cadáver de um trólei após um ataque de mísseis russos em Sumy, Ucrânia, domingo, 13 de abril de 2025
Militares ucranianos transportam um cadáver de um trólei após um ataque de mísseis russos em Sumy, Ucrânia, domingo, 13 de abril de 2025 Direitos de autor  Volodymyr Hordiienko/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Volodymyr Hordiienko/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De Malek Fouda com AP
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Entre os mortos contam-se duas crianças. Outras 15 ficaram feridas.

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Pelo menos 34 pessoas morreram e 117 ficaram feridas quando dois mísseis balísticos russos atingiram a cidade de Sumy, no norte da Ucrânia. Segundo Kiev, este é o segundo ataque russo em grande escala que mata civis no espaço de uma semana.

Os mísseis foram lançados no domingo, numa altura em que os civis se reuniam para celebrar o Domingo de Ramos - o domingo antes da Páscoa em que se crê que Jesus Cristo entrou em Jerusalém.

Os ataques foram feitos durante a manhã e, segundo as autoridades, o primeiro míssil foi lançado por volta das 10h15, hora da Ucrânia. Imagens do local mostraram filas de sacos pretos para cadáveres na berma da estrada, enquanto outros corpos foram vistos embrulhados em cobertores de alumínio entre os destroços.

As imagens de vídeo também mostraram equipas de bombeiros a lutar para apagar os fogos que queimaram os carros que se encontravam entre os escombros dos edifícios danificados.

Rescaldo do ataque de mísseis da Rússia que matou pelo menos 32 civis em Sumy, Ucrânia, no domingo, 13 de abril de 2025
Rescaldo do ataque de mísseis da Rússia que matou pelo menos 32 civis em Sumy, Ucrânia, no domingo, 13 de abril de 2025 AP/Ukrainian Emergency Service via AP

Entre os mortos contavam-se duas crianças, informou o Serviço Nacional de Emergência da Ucrânia num comunicado. Outras 15 crianças também ficaram feridas, em diferentes graus. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, disse que entre essas crianças se encontrava uma bebé - uma menina recém-nascida nascida em 2025.

"O primeiro [ataque] atingiu um edifício - um dos edifícios da universidade. O segundo explodiu praticamente sobre a rua. 117 pessoas ficaram feridas, incluindo crianças, entre elas uma menina nascida em 2025", avançou Zelenskyy.

O líder ucraniano criticou a Rússia por aquilo a que chamou um ataque hediondo contra civis.

"O ataque atingiu o centro da cidade no Domingo de Ramos. Só a escumalha imunda pode atuar desta forma".

Socorrista descansa perto de um edifício universitário destruído por um ataque russo em Sumy, Ucrânia, domingo, 13 de abril de 2025
Socorrista descansa perto de um edifício universitário destruído por um ataque russo em Sumy, Ucrânia, domingo, 13 de abril de 2025 Evgeniy Maloletka/Copyright 2025 The AP. All rights reserved

Segundo Zelenskyy, o ataque ocorre poucos dias depois de a Rússia ter recusado o cessar-fogo incondicional de 30 dias proposto pelos Estados Unidos (EUA), acordado pela Ucrânia a 11 de março. O presidente ucraniano acusou Moscovo de estar a empatar o processo em busca de mais concessões, questionando a sua seriedade em relação à paz.

"Eles não têm medo. E é precisamente por isso que (recorrem a) mísseis balísticos. É por isso que todas as noites há uma centena de drones de ataque, a maioria dos quais são Shaheds (drones de ataque) que têm como alvo cidades ucranianas comuns", acrescentou.

Zelenskyy apelou também para uma resposta global ao ataque, afirmando que "só a pressão, só a ação decisiva" impediria que ofensivas como a de domingo prejudicassem os esforços para pôr fim à guerra.

O ataque a Sumy seguiu-se a um outro, também com com mísseis, a 4 de abril, na cidade natal de Zelenskyy, Kryvyi Rih, que matou cerca de 20 pessoas, incluindo nove crianças.

O ataque ocorreu também um dia depois de diplomatas russos e ucranianos se terem acusado mutuamente de violar um acordo provisório negociado com os EUA para suspender os ataques a infraestruturas energéticas, sublinhando os desafios da negociação do fim da guerra que dura há mais de três anos.

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