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Líderes da coligação governamental polaca reúnem-se para eventual renegociação do entendimento

Líderes do partido Donald Tusk, Szymon Holownia, Władysław Kosiniak-Kamysz e Włodzimierz Czarzasty, 24 de outubro de 2023.
Líderes do partido Donald Tusk, Szymon Holownia, Władysław Kosiniak-Kamysz e Włodzimierz Czarzasty, 24 de outubro de 2023. Direitos de autor  Copyright 2023 The Associated Press. All rights reserved
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De Weronika Wakulska
Publicado a Últimas notícias
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Na segunda-feira, às 18 horas locais, terá lugar uma reunião dos líderes da coligação governamental. De acordo com informações não oficiais divulgadas pela imprensa, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, anunciará uma moção de confiança ao governo durante a noite.

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“Espera-nos hoje uma reunião dos líderes da coligação. Temos de discutir a situação eleitoral. Vou para a reunião com uma agenda clara para renegociar o acordo de coligação", anunciou o presidente do parlamento polaco (Sejm), Szymon Holownia, numa conferência de imprensa, esta segunda-feira. E acrescentou: "estou a falar do facto de termos de apresentar ao povo polaco o que queremos fazer.”

“A coligação não pode ficar refém do Twitter do chefe do executivo”, apontou ainda Holownia.

“É um gesto teatral”, diz Szymon Holownia

De acordo com informações não oficiais divulgadas pela cadeia televisiva Polsat News, o primeiro-ministro Donald Tusk vai pedir ao Sejm um voto de confiança no seu governo. A decisão deverá ser anunciada esta noite num discurso transmitido pela televisão.

“É um gesto teatral”: foi assim que o presidente do Sejm reagiu à proposta do primeiro-ministro Donald Tusk. “É possível que eu me abstenha na votação da moção de confiança ao governo. Não posso informar-me sobre estes assuntos numa conferência de imprensa”, comenta Szymon Holownia.

Szymon Holownia afirmou ainda que está disponível para trabalhar com o novo presidente: “Estou pronto a cooperar com o presidente eleito, depois de ter tomado posse a 6 de agosto, com o presidente Karol Nawrocki”.

Já o deputado Roman Giertych escreveu, no X, que já tinha previsto a derrota de Rafał Trzaskowski com um rácio de 51:49 em novembro passado, recordando que o candidato da Plataforma Cívica que considerava ter mais hipóteses na corrida à presidência era o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Radosław Sikorski.

Reconstrução do governo

De acordo com a Newsweek, o primeiro-ministro polaco vai proceder rapidamente a uma reconstrução governamental, com o ministro da Justiça e procurador-geral Adam Bodnar a poder vir a dizer adeus ao seu cargo - e, potencialmente, a ser substituído pelo deputado da Plataforma Cívica Roman Giertych.

De acordo com informações divulgadas pela imprensa, o político que se demitirá do seu cargo no governo é o vice-ministro da Agricultura Michal Kołodziejczak, também da Plataforma Cívica. Ainda no domingo, esteve presente na noite eleitoral de Rafał Trzaskowski.

Rafał Trzaskowski perdeu por uma diferença de 369.591 votos. Esta é a diferença mais pequena na história das eleições presidenciais na Polónia depois de 1989.

Questionado sobre a derrota do candidato da Plataforma Cívica, na rádio polaca, Michał Szczerba, do mesmo partido, disse: “Talvez tivéssemos de ouvir mais, comunicar melhor. Talvez devêssemos ter sido mais rápidos a prestar contas.”

Na segunda-feira, às 14h00, realizou-se uma reunião na sede do Partido Lei e Justiça (PiS), na rua Nowogrodzka, em Varsóvia, na qual participaram o presidente do PiS, Jarosław Kaczyński, Karol Nawrocki e membros da sua equipa.

O mandato do presidente Andrzej Duda terminará a 6 de agosto de 2025. A tomada de posse do novo chefe de Estado terá lugar no mesmo dia.

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