A presidente da Comissão Europeia falou, juntamente com António Costa, à chegada ao Canadá, onde vai participar na cimeira do G7.
A presidente da Comissão Europeia falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sobre o novo conflito entre Israel e o Irão. O telefonema decorreu antes de Ursula von der Leyen partir para a cimeira do G7, onde o confronto entre os dois países se deve tornar um dos grandes assuntos.
Durante o telefonema, von der Leyen defendeu uma solução diplomática, enquanto a melhor opção a longo prazo. Mas também se mostrou contra o programa nuclear iraniano.
"Neste contexto, Israel tem o direito de se defender. O Irão é a principal fonte de instabilidade regional e sempre fomos muito claros: o Irão nunca poderá ter uma arma nuclear", disse von der Leyen.
A presidente da Comissão Europeia falava aos jornalistas depois de aterrar em Kananaskis, no Canadá, durante uma conferência de imprensa conjunta com o presidente do Conselho Europeu, António Costa.
Os dois líderes mostraram-se preocupados com a situação internacional, de conflitos a disputa económicas, que vão estar na mesa das discussões do G7, que reúne alguns dos países mais desenvolvidos do mundo.
"Assistimos à continuação da agressão russa contra a Ucrânia. Estamos perante uma crise humanitária devastadora em Gaza, com necessidades urgentes que aumentam de dia para dia. E agora também nos debatemos com o conflito entre Israel e o Irão”, disse António Costa.
“Ao mesmo tempo, enfrentamos também riscos para o crescimento económico, riscos alimentados por incertezas políticas e disputas comerciais", continuou.
Também o presidente ucraniano vai estar no Canadá. Volodymyr Zelenskyy participa na cimeira como convidado.
Esta vai ser a oportunidade de Zelenskyy se voltar a reunir com o presidente norte-americano, Donald Trump, depois do encontro informal no funeral do Papa Francisco, no Vaticano.
Também a União Europeia espera desenvolvimentos em relação à Ucrânia, nesta cimeira. Ursula von der Leyen vai pedir aos países participantes para aplicarem mais sanções contra Moscovo.
A presidente da Comissão Europeia acredita que é preciso fazer mais pressão para forçar a Rússia a negociar um cessar-fogo. Mas a relutância do presidente norte-americano, Donald Trump, pode ser um impedimento.