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"Ouvimos Trump" sobre a despesa com a defesa, diz Kaja Kallas

Kaja Kallas, Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros da União Europeia
Kaja Kallas, Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros da União Europeia Direitos de autor  Euronews
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De Shona Murray & Jeremy Fleming-Jones
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A Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros falou em exclusivo para o programa da Euronews "Europe Today", durante a cimeira da NATO, em Haia.

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A União Europeia "ouviu o presidente Trump" e "todos estão a fazer mais" para aumentar a despesa europeia com a defesa, disse hoje à Euronews a Alta Representante para os Negócios Estrangeiros da União Europeia, Kaja Kallas, numa altura em que os líderes da NATO se reúnem em Haia para uma cimeira histórica.

A mensagem do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, dirigida ao presidente dos Estados Unidos antes da cimeira, elogiava a forma como este lidava com a aliança ocidental e com o conflito no Irão.

"Está a voar para outro grande sucesso, esta noite, em Haia. Não foi fácil, mas conseguimos que todos assinassem o acordo de cinco por cento", escreveu Rutte, numa mensagem publicada por Trump nas redes sociais, referindo-se ao objetivo de despesa com a defesa que Trump pediu aos membros da NATO.

"Mark Rutte está a falar a língua de Trump, penso que está a falar a língua que o presidente Trump entende e que precisa de transmitir", disse Kallas. "Penso que é muito importante que todos estejam a fazer estes 5% e a concordar com isto".

"O presidente Trump tem vindo a pedir isto há já algum tempo, que todos devem fazer mais pela própria defesa, e a Europa está a dar um passo em frente. Nós definitivamente ouvimos o presidente Trump e todos estão a fazer mais", acrescentou.

A fraqueza provoca Putin, diz Kallas

Questionado sobre se os Estados Unidos estavam a divergir dos outros membros da NATO na abordagem à Ucrânia, Kallas disse que "os Estados-membros ao concordarem em gastar mais na defesa, também significa que têm mais meios para ajudar a Ucrânia".

"No que se refere à Europa, concordámos em apoiar militarmente a Ucrânia e em exercer mais pressão sobre a Rússia, para que esta também queira a paz e acabar com esta guerra.

A segurança em todo o mundo "está muito interligada", acrescentou citando a presença de soldados norte-coreanos ativos na guerra contra a Ucrânia, o apoio que o Irão está a dar à Rússia e a evasão às sanções por parte de alguns países.

O aumento das despesas com a defesa é a melhor forma de desviar a agressão do presidente russo, Vladimir Putin, afirmou Kallas.

"Não consigo ver o que se passa na cabeça de Putin, mas olhando para a forma como ele tem trabalhado, ele compreende a força", afirmou Kallas: "Se investirmos mais na defesa, seremos mais fortes e isso não o vai provocar".

"A fraqueza provoca-o. Se ele pensar que é mais forte, que pode fazer esta guerra, então vai fazer a guerra. Mas se vir que somos fortes, então não olha para nós, e é isso que estamos a fazer".

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