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Defesa no centro das preocupações da presidência dinamarquesa da União Europeia

Reunião inaugural entre a Presidência dinamarquesa da UE e a Comissão Europeia
Reunião inaugural entre a Presidência dinamarquesa da UE e a Comissão Europeia Direitos de autor  EC - Audiovisual Service
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De Gregoire Lory & Jorge Liboreiro
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Desde 1 de julho, a Dinamarca exerce a presidência semestral do Conselho da União Europeia. Durante a tradicional visita da Comissão Europeia à nova presidência rotativa, Copenhaga reiterou as suas prioridades.

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Segurança e defesa. As palavras estavam na boca de todos quando a presidência dinamarquesa da União Europeia e a Comissão se reuniram em Aarhus na quinta-feira (3 de julho). Todo o Colégio de Comissários se deslocou à Dinamarca para assinalar o início do novo cliclo do Conselho da UE.

Copenhaga faz da defesa uma prioridade. O país escandinavo tenciona avançar com o esforço de rearmamento dos 27 e identificar as capacidades em falta.

"Se não estivermos preparados para defender o nosso continente, quem somos nós enquanto europeus?", questionou a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen.

"Precisamos de rearmar a Europa até 2030, o mais tardar, e aguardo com expectativa o roteiro sobre a forma de alcançar este objetivo, para que possamos desenvolver capacidades comuns, reforçar a nossa indústria de defesa, fazer aquisições conjuntas e eliminar todas as barreiras e obstáculos no nosso caminho", acrescentou.

Para a líder dinamarquesa, a segurança da UE também depende da Ucrânia. Mette Frederiksen sublinha que Kiev faz parte da família europeia. Por isso, apelou aos seus parceiros para que mudem a sua mentalidade.

"Quando entregamos armas à Ucrânia, em vez de as vermos como uma doação, temos de as ver como parte do nosso rearmamento. Porque, neste momento, é o exército ucraniano que está a proteger a Europa", insistiu Mette Frederiksen.

Ligar segurança e migração

A Dinamarca considera que a política de migração é também uma questão de segurança. De acordo com a primeira-ministra dinamarquesa, o sistema europeu está a falhar e pede o restabelecimento do controlo das fronteiras.

"Sobre estas questões, temos agora propostas concretas em cima da mesa, propostas que poderão também abrir caminho a centros de regresso e a procedimentos de asilo fora da UE", afirmou Mette Frederiksen.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enumerou os pontos do Pacto sobre a Migração e o Asilo em que a Dinamarca deve registar progressos.

"Sob a sua presidência, poderemos avançar com a nossa proposta de regresso, com o conceito de países terceiros seguros e de países de origem seguros", afirmou a dirigente alemã, que pretende avançar com a aplicação do documento.

Reagir à turbulência comercial

A presidência dinamarquesa e a Comissão Europeia também estão de acordo sobre a competitividade, outra prioridade de Copenhaga. Também aqui, Ursula von der Leyen enumerou os temas em que espera que se registem progressos.

"Devemos, por conseguinte, dar um grande impulso à União Europeia da Poupança e do Investimento, que será uma das nossas prioridades comuns", explicou a presidente da Comissão.

A líder alemã sublinhou que o custo da energia é uma das dificuldades da UE para competir com os seus rivais internacionais. Por isso, tenciona apresentar "planos para melhorar a rede europeia, a capacidade de armazenamento e as interconexões".

Para além deste roteiro semestral, o desafio da Dinamarca será manter a unidade dos 27 e garantir que a UE fala a uma só voz para enfrentar os desafios geopolíticos, comerciais e climáticos.

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