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Falha no sistema informático põe em risco atividade de hospitais e centros de saúde

O Hospital de São José, em Lisboa.
O Hospital de São José, em Lisboa. Direitos de autor  Pedro Rocha/AP
Direitos de autor Pedro Rocha/AP
De Lina Ferreira
Publicado a Últimas notícias
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Profissionais de saúde da rede pública portuguesa não conseguem a aceder à informação clínica dos doentes. O Ministério da Saúde espera ter o problema resolvido ainda durante a manhã.

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Vários hospitais e centros de saúde portugueses têm, desde a madrugada desta quinta-feira, o sistema informático em baixo. Um apagão informático que põe em causa consultas, cirurgias e outros atos médicos.

A falha, inicialmente divulgada pela SIC Notícias, foi confirmada pela presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo de Sá, à Euronews.

A dirigente sindical disse ter conhecimento de falhas em várias unidades do norte, como as ULS de Gaia Espinho, Tâmega Sousa, Hospital de Santo António e IPO do Porto. Mas acredita tratar-se de uma falha generalizada.

“Estamos completamente dependentes do sistema informático para aceder à informação clínica do doente. É lá que está tudo: exames, prescrições”, explica Joana Bordalo de Sá.

“Coloca em risco o trabalho dos médicos e a segurança dos doentes, é inaceitável”, disse ainda, aconselhando os médicos a pedir escusa de responsabilidade.

A dirigente diz que o apagão mostra a ausência de investimento nos sistemas informáticos do sistema nacional de saúde, responsabilizando diretamente a ministra da tutela, Ana Paula Martins, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

A meio da manhã, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) disseram à agência Lusa que os constrangimentos resultaram de uma atualização realizada pela operadora de telecomunicações NOS no software da Rede Informática da Saúde (RIS).  

“As equipas técnicas dos SPMS estão, juntamente com o operador externo, a tentar resolver a situação, prevendo-se que os serviços retornem à normalidade ainda durante a manhã”, acrescentou o organismo.

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