Um balão dirigível experimental, equipado com radares sofisticados e sensores e pode converter-se numa nova e eficiente ferramenta de vigilância marítima.
Um balão dirigível experimental, equipado com radares sofisticados e sensores e pode converter-se numa nova e eficiente ferramenta de vigilância marítima. Os especialistas em radares e sensores para balões aerostáticos reúnem-se para testar esta nova ferramenta.
Segundo o CEO da Silvertech.air, Gregorio Silvestro: “Este protótipo baseia-se no princípio da pressão hidrostática; com base em diferentes densidades de diferentes gases. Utiliza hélio, que é mais leve do que o ar, para gerar propulsão. No caso de haver qualquer problema, como um furo ou um rasgo – ou qualquer outro tipo de problema durante o vôo, o balão não cai: desliza suavemente sem causar danos”.
Este balão dirigível experimental mede 9 metros e suporta até 15 quilos de equipamento. “Tem uma antena com um feixe de ângulo estreito. O radar também está incorporado no interior, com um gerador de sinal e sensores de movimento e outros dispositivos, como GPS, magnetómetro e por aí fora…”, acrescenta o Engenheiro de Sensores, Vladimir Kyovtorov.
O protótipo foi desenvolvido no laboratório MELISSA, no Centro de Investigação, com uma missão muito precisa. Segundo o engenheiro de radares, Dario Tarchi: “Estamos a experimentar esta combinação entre as plataformas e os sensores, para ajudar a detetar e resgatar os muitos barcos com imigrantes que atravessam o Mar Mediterrâneo. É uma tentativa de combinar uma plataforma relativamente nova com tecnologias antigas, para conseguir algo eficiente, de confiança, de baixo custo e fácil de operar.”
Os investigadores estão agora de olhos postos no futuro, para melhorar a eficiência do sistema atual. “No futuro, podemos vir a utilizar balões aerostáticos mais pequenos e tentar melhorar a eficiência através de sensores menos poderosos, mas em maior quantidade”, conclui Dario Tarchi.
O objetivo é dar evidências científicas precisas aos países europeus, para apoiar as políticas de imigração e ajudar a salvar mais vidas.
Mais info: https://ec.europa.eu/jrc/en/research-facility/melissa-laboratory