20% da população da Estónia integra banco genético para prevenir doenças

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De  Julian GOMEZ
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A euronews falou com o diretor do Estonian Biobank e membro do conselho da missão da UE contra o cancro, André Metspalu.

Será que a genética pode ajudar a prever os riscos de desenvolver certas doenças, como o cancro? A euronews falou com o diretor do Estonian Biobank, da Universidade de Tartu, André Metspalu.

"Lancei o Biobank da Estónia há cerca de 20 anos. O nosso biobanco é muito grande para um país pequeno como o nosso. Cerca de 20% de toda a população da Estónia com mais de 18 anos faz parte do nosso biobanco. São mais de 200.000 indivíduos. Todos eles foram analisados geneticamente, o que é significativo. E é por isso que podemos praticar medicina genética não só em relação ao cancro, mas também noutras doenças. Mais de 3.000 pessoas já receberam informação sobre riscos genéticos. É isso que ocupa os meus dias, investigar e facilitar o uso dessas informações na área da saúde.", sublinhou o fundador do Biobank na Estónia e membro do conselho da missão europeia dedicada ao cancro.

Cada pessoa reage de forma diferente aos medicamentos

"Tratamos principalmente dos riscos de ter cancro, doenças cardiovasculares ou diabetes tipo 2. Também estamos a estudar o melanoma, os cancros da próstata e do pulmão. E estudamos a forma como o corpo reage aos medicamentos. Os medicamentos não funcionam de forma igual em todas as pessoas como pensam ou esperariam as empresas farmacêuticas. Alguns medicamentos são muito prejudiciais para o paciente, provocam reações, efeitos colaterais e a pessoa pode ir parar ao hospital devido a alguns medicamentos que são prescritos. A genética pode prever alguns eventos graves e esse conhecimento deve ser usado. É o que estamos a tentar introduzir na prática médica quotidiana na Estónia ”.

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