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Alemanha vai proibir componentes das chinesas Huawei e ZTE nas redes 5G

Alemanha vai proibir componentes das chineses Huawei e ZTE nas redes 5G
Alemanha vai proibir componentes das chineses Huawei e ZTE nas redes 5G Direitos de autor Andy Wong/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Andy Wong/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews
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Com esta decisão, a maior economia do mundo pretende evitar riscos de sabotagem e espionagem da China.

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A Alemanha vai proibir o uso de componentes das gigantes chinesas de telecomunicações Huawei e ZTE nas suas redes 5G a partir de 2026. O anúncio foi feito esta quinta-feira pela ministra do Interior, Nancy Faeser.

A maior economia da Europa quer, segundo a governante, evitar riscos de sabotagem e espionagem por parte da China.

"Com isto, estamos a proteger o sistema central da Alemanha enquanto local de negócios - e estamos a proteger a comunicação dos cidadãos, das empresas e do Estado", afirmou Faeser, citada pela AP, acrescentando que a Alemanha tem de “reduzir os riscos de segurança e, ao contrário do que acontecia no passado, evitar dependências unilaterais”.

Já o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Lin Jian, defendeu que a Alemanha deve proporcionar um mercado não discriminatório a todas as empresas.

"A politização das questões económicas, comerciais e de tecnologia científica só prejudicará os intercâmbios e a cooperação técnica normal. E não é do interesse de nenhuma das partes. Esperamos que a Alemanha respeite os factos, tome decisões racionais e independentes que estejam de acordo com os seus próprios interesses e com as regras internacionais, e proporcione um ambiente de mercado justo, transparente, aberto e não discriminatório para as empresas de todo o mundo, incluindo a China", explicou Jian, citado pela AP.

Depois da União Europeia anunciar uma tarifa de importação de até 38% sobre os automóveis elétricos chineses, a China respondeu com a sua própria investigação comercial, tendo como alvo os produtos europeus dos setores da energia eólica, fotovoltaica, equipamento de segurança e comboios elétricos.

A decisão da UE vai ainda permitir aos países do Ocidente reforçar ou implementar práticas protecionistas na indústria tecnológica. Vários países europeus e os Estados Unidos estão a fabricar microchips, bem como outros componentes, desde a crise de fornecimento da China, durante a pandemia da covid-19.

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