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Homenagem em Moscovo um ano após a morte de Yevgeny Prigozhin

Homenagem 1 ano depois da morte do líder do grupo Wagner
Homenagem 1 ano depois da morte do líder do grupo Wagner Direitos de autor Pavel Bednyakov/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Pavel Bednyakov/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews com EBU
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Um grupo de antigos soldados e simpatizantes do grupo paramilitar Wagner reuniu-se em Moscovo para recordar Yevgeny Prigozhin, que morreu num acidente de avião em agosto de 2023.

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No aniversário da morte de Yevgeny Prigozhin, fundador e líder do grupo paramilitar Wagner, soldados que combateram sob o seu comando, e pessoas que simpatizavam com as suas ideias, reuniram-se no "memorial" da rua Varvarka, em Moscovo.

Prigozhin morreu depois do avião em que viajava se ter despenhado cem quilómetros a norte de Moscovo, em 23 de agosto do ano passado.

O ex-chef de cozinha e fornecedor de refeições como empresário de catering, tornou -se líder do Grupo Wagner, uma força paramilitar mercenária. O empresário ganhou proeminência depois da Rússia ter enviado o exército para a Ucrânia em fevereiro de 2022.

Contudo, entrou em desacordo com as altas patentes militares russas, acusando-as de incompetência e traição devido à falta de apoio e de fornecimentos.

Dois meses antes da sua morte, Prigozhin liderou uma rebelião armada contra a liderança militar da Rússia, sendo tratado pelo Kremlin como um traidor.

Mas continua a ser venerado por muitos que o consideram um patriota.

"A nossa tarefa sagrada, cada um de nós, independentemente da idade, saúde ou qualquer outra coisa, é ajudar a frente. Porque se não queremos que o inimigo esteja aqui amanhã, então temos de o deter lá", disse Yevgeny Dolganov, vocalista da banda Russian Flag, aos presentes na homenagem feita na capital russa.

"Passou um ano desde a morte do comandante Wagner. Um ano e meio desde que criámos este memorial. Por muito que os nossos inimigos queiram que a memória dos nossos heróis desapareça. Não, a memória está viva. E Deus nos livre deste memorial. Não apenas um memorial popular, mas um memorial de importância estadual e federal. Porque a façanha dos nossos soldados não pode ser esquecida", disse Dolganov.

O Grupo Wagner recrutou milhares de mercenários (entre eles, presidiários) para combater na frente Ucraniana. Centenas foram mortos na batalha pela cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, uma ofensiva a que Prigozhin chamou "carne para canhão" e que resultou na destruição total da cidade.

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