Um grupo de antigos soldados e simpatizantes do grupo paramilitar Wagner reuniu-se em Moscovo para recordar Yevgeny Prigozhin, que morreu num acidente de avião em agosto de 2023.
No aniversário da morte de Yevgeny Prigozhin, fundador e líder do grupo paramilitar Wagner, soldados que combateram sob o seu comando, e pessoas que simpatizavam com as suas ideias, reuniram-se no "memorial" da rua Varvarka, em Moscovo.
Prigozhin morreu depois do avião em que viajava se ter despenhado cem quilómetros a norte de Moscovo, em 23 de agosto do ano passado.
O ex-chef de cozinha e fornecedor de refeições como empresário de catering, tornou -se líder do Grupo Wagner, uma força paramilitar mercenária. O empresário ganhou proeminência depois da Rússia ter enviado o exército para a Ucrânia em fevereiro de 2022.
Contudo, entrou em desacordo com as altas patentes militares russas, acusando-as de incompetência e traição devido à falta de apoio e de fornecimentos.
Dois meses antes da sua morte, Prigozhin liderou uma rebelião armada contra a liderança militar da Rússia, sendo tratado pelo Kremlin como um traidor.
Mas continua a ser venerado por muitos que o consideram um patriota.
"A nossa tarefa sagrada, cada um de nós, independentemente da idade, saúde ou qualquer outra coisa, é ajudar a frente. Porque se não queremos que o inimigo esteja aqui amanhã, então temos de o deter lá", disse Yevgeny Dolganov, vocalista da banda Russian Flag, aos presentes na homenagem feita na capital russa.
"Passou um ano desde a morte do comandante Wagner. Um ano e meio desde que criámos este memorial. Por muito que os nossos inimigos queiram que a memória dos nossos heróis desapareça. Não, a memória está viva. E Deus nos livre deste memorial. Não apenas um memorial popular, mas um memorial de importância estadual e federal. Porque a façanha dos nossos soldados não pode ser esquecida", disse Dolganov.
O Grupo Wagner recrutou milhares de mercenários (entre eles, presidiários) para combater na frente Ucraniana. Centenas foram mortos na batalha pela cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, uma ofensiva a que Prigozhin chamou "carne para canhão" e que resultou na destruição total da cidade.