EUA: Fim do Congresso republicano; viva o Congresso Democrático

EUA: Fim do Congresso republicano; viva o Congresso Democrático
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Três dias de grandes discursos e ataques contra o partido rival…a convenção republicana confirmou o candidato à presidência, Mitt Romney e à vice-presidência, Paul Ryan, e preparou o ataque contra o rival democrata.

“Chegou o momento de deixar para trás as deceções dos últimos quatro anos. Sabem que o trabalho feito tem sido mau no mandato de Obama, quando o melhor sentimento dos eleitores foi o que sentiram no momento em que votaram por ele.”

Agora, mais do que nunca, os delegados estão completamente convencidos da vitória. 4 mil pessoas presentes e um objectivo comum: derrotar Obama nas eleições de 6 de novembro.

Os republicanos gostaram do que ouviram:

“Estou entusiasmada. Vamos recuperar nosso país. Vamos despedir-nos de Obama”

“Vamos avançar. Vamos conseguir”

“Isto é a guinda no pastel: vamos ganhar em novembro e não há voltada atrás possível”

Enquanto os republicanos esperam impacientes no dia D, convencidos da vitória, os democratas aquecem os motores antes da própria convenção.

Depois do ovacionado discurso de Ann Romney, todas ops olhos estão postos em Michelle Obama, que confessou, na televisão, não ter seguido a convenção republicana:

Michelle Obama:

“ A verdade é que não. Deixe-me que lhe diga que como mulher do candidato rival prefiro não acompanhar o outro partido, mas é importantes que os norte-americanos o façam.”

Os Obama apresentam-se como a força tranquila e por agora, as sondagens são-lhes favoráveis. O presidente cessante considera que não há razões para temer a os republicanos, dadas as acusações e ataques injustificados:

Obama:
“O argumento repetido constantemente para convencer os eleitores de que votem nele, é que Obama acabou com o Estado de bem-estar e Romney vai remediá-lo. O problema é que cada relatório, cada estudo oficial mostra claramente que é tudo inventado“

Obama prepara o arranque da campanha em Charlotte, na Carolina do Norte, no princípio de setembro. O Congresso democrata será muito diferente do republicano: os actores são conhecidos, assim como as esperanças suscitadas há quatro anos.

De tudo isto nos fala Cokie Robwerts, analista política.

Três dias de grandes discursos e ataques contra o partido rival…a convenção republicana confirmou o candidato à presidência, Mitt Romney e à vice-presidência, Paul Ryan, e preparou o ataque contra o rival democrata.

Romney:

“Chegou o momento de deixar para trás as deceções dos últimos quatro anos. Sabem que o trabalho feito tem sido mau no mandato de Obama, quando o melhor sentimento dos eleitores foi o que sentiram no momento em que votaram por ele.”

Agora, mais do que nunca, os delegados estão completamente convencidos da vitória. 4 mil pessoas presentes e um objectivo comum: derrotar Obama nas eleições de 6 de novembro.

Uma republicana diz a quem a quer ouvir:

“Estou entusiasmada. Vamos recuperar nosso país. Vamos despedir-nos de Obama”
Um outro:

“Vamos avançar. Vamos conseguir”

“Isto é a cereja do bolo: vamos ganhar em novembro e não há voltada atrás possível”

Concluem outros.

Enquanto os republicanos esperam impacientes no dia D, convencidos da vitória, os democratas aquecem os motores antes da própria convenção.

Depois do ovacionado discurso de Ann Romney, todas ops olhos estão postos em Michelle Obama, que confessou, na televisão, não ter seguido a convenção republicana:

Michelle Obama:

“A verdade é que não. Deixe-me que lhe diga que como mulher do candidato rival prefiro não acompanhar o outro partido, mas é importantes que os norte-americanos o façam.”

Os Obama apresentam-se como a força tranquila e por agora, as sondagens são-lhes favoráveis. O presidente cessante considera que não há razões para temer a os republicanos, dadas as acusações e ataques injustificados:

Obama:

“O argumento repetido constantemente para convencer os eleitores de que votem nele, é que Obama acabou com o Estado de bem-estar e Romney vai remediá-lo. O problema é que cada relatório, cada estudo oficial mostra claramente que é tudo inventado“

Obama prepara o arranque da campanha em Charlotte, na Carolina do Norte, no princípio de setembro. O Congresso democrata será muito diferente do republicano: os actores são conhecidos, assim como as esperanças suscitadas há quatro anos.

De tudo isto nos fala Cokie Robwerts, analista política.

Adrian Lancashire, euronews - Agora cabe aos democratas confirmar o candidato à presidência. O desafio é enorme para todo o país, que espera uma reativação da economia.

Como vão apresentar os democratas todo o trabalho de Obama para endireitar a economia, e o emprego?
A senhora conhece, entre muitos, o porta-voz Charlie Crist, um conhecido ex-republicano.

Cokie Roberts, analista política de ABC – Os democratas têm a enorme vantagem de fazerem a convenção em segundo lugar, e podem responder a todos os ataques dos republicanos.
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Por isso têm porta-vozes que se dedicam a rebater os argumentos que os republicanos expuseram em Tampa, e decerto, vão fazê-lo com entusiasmo.

E sim, efectivamente têm o ex-republicano Charlie Crist, que, na última vez se apresentou como independente. Crist vai ser o porta-voz oficial na convenção, tal como os republicanos que tiveram um ex-democrata em Tampa.

euronews – Um dos assuntos mais importantes para os eleitores são os impostos. Podem os democratas apresentar a política fiscal de um modo mais positivo?

CR – Os democratas acham que, em relação aos impostos, têm o argumento vencedor, e as sondagens dão-lhes razão. A maioria dos norte-americanos acham que é boa ideia que os que ganham mais de 250 mil dólares por ano paguem mais impostos, e o mesmo, como é lógico, para os que ganham mais de um milhão de dólares por ano.

Os democratas asseguram que é o que tentam fazer: que os mais afortunados paguem uma fatia proporcional aos rendimentos. Para eles, o que os republicanos estão a tentar fazer é presentear os milionários como Mitt Romney. Por esta razão, os democratas pensam que, relativamente aos impostos, pisam terreno firme.

euronews – A política externa é outro assunto importante. O senador John Kerry vai falar das vitórias de Obama no terreno da segurança nacional. A política externa não costuma estar na ordem do dia nas campanhas, porque é que agora é assim?

CR - Não fala de política externa se não houver uma guerra problemática para os Estados Undios, tal como aconteceu com a do Iraque, nas eleições de 2006, ou a do Vietname, na década dos 70.

Mas eu acho que o presidente Obama sente que é uma das vitórias que pode apresengar.

Em todas as sondagens está bem colocado em termos de política externa. Pelo contrário, Mitt Romney é como uma página em branco. O principal trunfo de Obama, e acho que o senador John Kerry vai repeti-lo até à exaustão, é o assassinato de Osama Ben Laden.

Cada vez que alguém diz que o presidente Obama não tem sido contundente em política externa, a resposta democrata é : “digam isso a Bin Laden.”

Acho que na convenção democrata vai-se falar bastante de tudo isto.

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