The Corner: As esperanças dos europeus no Mundial com Ronaldo a em destaque

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Com o início esta quinta-feira do Mundial de Futebol, nesta edição do The Corner antecipamos a participação das 13 seleções que vão estar a competir no Brasil entre 12 de junho e 13 de julho. Portugal surge fora do lote de favoritos, mas com Cristiano Ronaldo a postos tudo é possível para os “Conquistadores”, como foram apelidados os comandados de Paulo Bento.

O campeonato arranca quinta-feira com a participação de uma equipa do velho continente, a Croácia, que assume um género de convidado de honra do Brasil para o jogo inaugural da “Copa”. O primeiro grande jogo a envolver equipas europeias acontece, porém, na sexta-feira, com a reedição da final do Ultimo Mundial, entre os campeões Espanha e os vice campeões Holanda, a contar para o grupo B.

A seleção espanhola conta neste mundial com um reforço de peso: Diego Costa. Já com guia de marcha assumido pelo próprio jogador, do Atlético de Madrid para o Chelsea, de Mourinho, o hispano-brasileiro não está contudo a 100 por cento. Nos últimos dois jogos oficiais pelos “colchoneros”, Diego Costa nem sequer chegou ao intervalo, mas foi titular no último jogo de preparação diante de El Salvador.

O titular no ataque dos atuais campeões do Mundo e da Europa deverá ser, contudo, David Villa, autor dos dois golos com que a Espanha venceu os salvadorenhos. Thiago Alcântara, outro brasileiro naturalizado espanhol, que alinha no Bayern de Munique, é uma das grandes baixas do conjunto orientado por vicente del Bosque.

A Holanda, por seu turno, tem no Brasil uma nova oportunidade de chegar ao primeiro título mundial depois de há quatro anos ter sido pela terceira vez finalista vencida da prova. Van der Vaart e Kevin Strootman são baixas de peso, numa equipa onde figura um jogador natural do Barreiro, a sul de Lisboa: o defesa luso-holandês Bruno Martins, do Feyenoord.

Arjen Robben e, sobretudo, em Robbie van Persie são, contudo, as grandes estrelas da equipa orientada pelo futuro treinador do Manchester United, Louis van Gaal.

Eternos candidatos
A Alemanha e a Itália são dois dos eternos candidatos ao título em qualquer grande prova de seleções. Cada qual, surge no Brasil com comitivas repletas de jogadores a alinhar nos respetivos campeonatos.

Os germânicos estão fortes, os italianos nem tanto, mas a “squadra azurra”, carrega nos ombros o título de seleção europeia que mais vezes venceu o mundial. A Itália já venceu quatro torneios: dois na década de 30 do século XX, um em 1982, em Espanha, e último em 2006, na Alemanha.

No derradeiro jogo de preparação, a equipa agora orientada por Cesare Prandelli venceu a equipa brasileira do Fluminense, por 5-3, deixando boas indicações apesar de ter jogado com uma equipa secundária. Mario Balotelli esteve, aliás, apagado, mas é de esperar que o avançado surja bem melhor quando arrancar a competição a sério. O primeiro jogo da Itália será diante da Inglaterra, a 14 de junho.

A Alemanha, por sua vez, foi campeã do Mundo pela última vez há 24 anos, em Itália, derrotando na final a Argentina, então ainda de Maradona. Em 2002, a “mannschaft” foi vice-campeã diante do Brasil de Scolari. Em 2006 (batendo Portugal) e 2010 acabaram em terceiro.

Este ano, os germânicos voltam a cruzar-se com Portugal num Mundial, mas desta feita logo na fase de grupos. Um duelo de titãs, com Cristiano Ronaldo de um lado, mas sem Marco Reus do outro. O médio do Borussia de Dortmund, eleito pelos adeptos alemães como o melhor médio ofensivo da “Bundesliga” esta época, lesionou-se no derradeiro jogo de preparação da Alemanha e foi substituído por um defesa, Shkodran Mustafi, da Sampdoria.

Apontados para lá do Brasil
A França e a Inglaterra atravessam um período de renovação. As duas históricas seleções estão entre as mais fortes presentes no Brasil, mas no alvo colocaram como prioridade a prestação no Europeu de 2016 (França) e no Mundial de 2018 (Rússia).

Os gauleses, nos últimos 20 anos, andaram entre o céu e o inferno nos Mundiais de futebol. De Campeões em 98 e finalistas vencidos há oito anos, a últimos na fase de grupos em 2002 e 2010.

Os franceses fecharam os jogos de preparação com uma goleada fácil (8-0) diante da modesta Jamaica. Um resultado moralizador, mas que pode dar também algum excesso de confiança aos galos, que não vão poder contar no Brasil com a principal estrela, o lesionado Franck Ribery.

Quanto à Inglaterra, continua a lutar para recuperar a glória de 1966, o ano em que Eusébio chorou após ser eliminado nas meias-finais pela seleção dos três leões, que viria a ser a campeão do Mundo. Tal como a França, a Inglaterra também já assumiu estar mais interessada renovar a equipa do que em sonhar já com grandes feitos. Mas os três leões são sempre uma seleção a ter em conta. Mesmo fazendo parte de um grupo difícil, no qual terão de enfrentar a Itália e o Uruguai.

Portugal a jogar por fora
À cabeça das restantes sete seleções europeias presentes no Mundial temos Portugal, que chega ao Brasil como quarta melhor seleção do ranking da FIFA e tendo na comitiva o atual melhor jogador do Mundo: Cristiano Ronaldo. O capitão da seleção portuguesa não está a 100 por cento e por isso não participou nos primeiros particulares da equipa de Paulo Bento.

As notícias são promissoras para os “conquistadores” e, tudo indica, que CR7 estará a postos para o jogo de estreia diante da Alemanha, a 16 de junho. Com Ronaldo, a possibilidade de chegar à primeira final de um Mundial de futebol paira com naturalidade no horizonte dos portugueses.

Depois surge a renovada Bélgica, de regresso 12 anos depois à maior prova de seleções do planeta. Com uma jovem geração repleta de talento, os belgas são os grandes candidatos a revelação do torneio brasileiro.

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A Rússia está num Mundial pela terceira vez, após a dissolução da União Soviética. Tanto em 1994, nos Estados Unidos, como em 2002, na Coreia e Japão, os russos nunca foram além da fase de grupos. Mas agora contam com um trunfo inquestionável: o treinador italiano Fabio Capello.

A Grécia também nunca foi além da fase de grupos num Mundial. Em vésperas de se estrear, a 15 de junho, diante da Colômbia, a formação helénica aposta no treinador português Fernando Santos para levar os campeões da Europa de 2004 a fazer de novo história, mas agora, quem sabe, a nível planetário.

A Croácia, que vai ter honras de participar diante do Brasil no jogo de abertura do Mundial, não é uma estranha em fases finais do Mundial, embora tenha ficado de fora no último realizado na África do Sul. Conta, ainda assim, já com um terceiro lugar, conquistado há 16 anos, em França. Fazendo uso do melhor talento e criatividade que a escola jugoslava deu ao futebol mundial, a equipa de Niko Kovac conta com um tridente ofensivo capaz de ganhar um jogo diante de qualquer adversário: Modric, Rakitic e Mandzukic.

Em estreia neste Mundial vai estar a Bósnia e Herzegovina, seleção que falhou o torneio da África do Sul ao perder no “playoff” de acesso com Portugal. No Brasil, afiguram-se como uma incógnita, embora o médio Miralem Pjanic e o avançado Edin Dzeko estejam bem longe de ser dois desconhecidos e pelas melhores razões. A Bósnia faz parte do grupo F e estreia-se no Mundial diante da Argentina, a 15 de junho.

Temos, por fim, a Suíça, que vai para a décima participação num mundial de futebol. Há oito anos chegaram aos oitavos-de-final e, na África do Sul, não passaram da primeira fase, embora detenham o prestígio de ter sido a única a equipa a vencer a Espanha no último Mundial e logo na primeira jornada do torneio. Ainda sob o comando do alemão Hottmar Hitzfeld, os helvéticos misturam experiência com juventude, numa equipa onde a grande estrela será o jovem Xherdan Shaqiri, do Bayern Munique, que tem apenas 22 anos. A Suíça partilha o grupo E com a França e estreia-se no Mundial diante do Equador, a 15 de junho.

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