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The Corner: O "check in" nos quartos do Mundial teve "milagres" e polémica à portuguesa

The Corner: O "check in" nos quartos do Mundial teve "milagres" e polémica à portuguesa
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Encontrar as oito melhores seleções do Mundial do Brasil não foi fácil. Na fase de grupos, houve várias surpresas pela negativa – Portugal, Espanha e Itália em particular. Mas também algumas pela positiva: Colômbia, Costa Rica e, porque não também, a Bélgica. Nos oitavos-de-final, cinco jogos precisaram de prolongamento e dois foram mesmo desempatados nos penáltis. Pela primeira vez, são os primeiros classificados da fase de grupos que vão disputar nos “quartos” o acesso às meias-finais.

A corrida aos “quartos” abriu com o Brasil-Chile. Todos pensavam que eram favas contadas para os anfitriões, mas a surpresa e a glória ficaram a um centímetro de Pinilla, tal como o ex-jogador do Sporting tatuou nas próprias costas (imagem em baixo) após a dramática eliminação do Chile. O avançado desferiu um potente remate à trave, aos 120 minutos, já no fim do prolongamento, e o jogo teve de ir para penáltis, onde o outrora apelidado “Pinigol” permitiu a defesa de Júlio César.

Alexis Sanchez também fez brilhar o guarda-redes brasileiro. Pela canarinha, Willian falhou a baliza e o penálti de Hulk foi defendido por Claúdio Bravo. A decisão chegou no derradeir penálti da serie de cinco para cada lado. Quem sabe, pela intervenção de Nossa Senhora do Caravaggio, depois de Neymar marcar, Gonzalo Jara acertou no poste e foi da equipa de Scolari a festa.

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Publicação de TATTOO ROCKERS.

A segunda partida dos “oitavos” colocou frente-a-frente outros dois rivais sul-americanos. Com o ex-Porto James Rodriguez em grande destaque, a Colômbia derrotou o Uruguai, de Maxi Pereira, por 2-0, num jogo onde muito se falou da ausência dos dentes de Luíz Suarez. Dois golos de James – o primeiro, um dos melhores maracdos neste torneio – colocam os “cafeteros” no caminho do Brasil.

O segundo dia dos oitavos-de-final abriu com um polémico Holanda-México, arbitrado por Pedro Proença. O árbitro português não viu um penalti claro contra o México no final da primeira parte, por falta sobre Arjen Robben. Mas, nos descontos, com o jogo empatado a um golo, Proença decidiu assinalar outro um pouco discutível, em que o mesmo Robben voltou a cair, mas de forma algo exagerada. Chamado a marcar, Huntelaar deu a vitória à Holanda, por 2-1, e os mexicanos ficaram irritados com o árbitro português, desejando que também ele fizesse as malas e deixasse o Mundial.

A sensação Costa Rica enfrentou uma das inesperadas apuradas da fase de grupos, a Grécia. A equipa de Fernando Santos fez, porventura, a melhor exibição no mundial e levaram o jogo até ao desempate nos penáltis. Aí, o guarda-redes Kevin Navas desequilibrou, ao defender o quarto penálti apontado por Theofanis Gekas, e a Costa Rica, que já havia concretizado os cinco, confirmou o “check in” para os quartos-de-final.

O terceiro dia abriu com um França-Nigéria. As “super águias” venderam cara a derrota e tiveram um guarda-redes, Eneyama, que apenas cometeu um erro. Fatal, porém, para as aspirações dos africanos. Paul Pogba aproveitou, marcou e, com mais um auto-golo de Joseph Yobo, lançou os “galos” para uma vitória por 2-0, que os colocou nos “quartos.”

Depois pudemos assistir a um dos grandes jogos deste Mundial: o Alemanha-Argélia. Um jogo intenso que chegou aos 90 minutos a zero, mas por exclusivo mérito dos guarda-redes. O sportinguista Islam Slimani e os companheiros bem tentaram, mas no prolongamento, a maior experiência e eficácia germânicas falaram mais alto. Um golo de calcanhar de Andre Schurrle a abrir e outro do Ozil quase a fechar, valeram a vitória, de pouco mais valendo do que como golo de honra o remate certeiro ja nos descontos do argelino Djabou.

O derradeiro dia da corrida aos “quartos” abriu com o Argentina-Suíça. Uma partida não muito bem jogada, mas com emoção de parte a parte até final. A fechar o prolongamento, aos 118 minutos, Di Maria fez de Deus e concedeu o que pareceu um milagre à “albi-celeste”: a vitória sobre a Suíça, por 1-0. Os helvéticos ainda reagiram e Djemaili cabeceou ao poste nos descontos e ainda desperdiçou a recarga.

O derradeiro jogo dos “oitavos” – o Bélgica-Estados Unidos – foi mais um hino ao futebol e com direito também a meia-hora extra. Os guarda-redes, em especial o “yankee” Tim Howard, voltaram a estar em destaque. No prolongamento, Kevin de Bruyne desequilibrou e os belgas venceram, por 2-1.

Quem chegará às “meias”

O duelo europeu França-Alemanha abre, sexta-feira, os quartos-de.final. Segue-se, o Brasil-Colômbia. Os vencedores degladiam-se, depois, na terça-feira, pelo acesso à final.

As equipas da outra meia final, que se joga na quarta-feira, decidem-se sábado. Os derradeiros jogos destes quartos-de-final são o Argentina-Bélgica e o Holanda-Costa-Rica.

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Até Obama parou a Casa Branca

Tem sido a loucura nos Estados Unidos com os jogos do Mundial do Brasil. Os jogos da seleção têm juntado muitos americanos em frente da televisão e até o Presidente Barack Obama parou os trabalhos na Casa Branca para que todos os funcionarios pudessem ver os “yankees” jogar diante da Bélgica nos oitavos-de-final do Mundial – jogo que ditou, apesar do apoio presidencial, o “good bye” americano ao torneio.

Na fase de grupos, a transmissão televisiva do jogo dos Estados Unidos contra Portugal teve uma audiência média nos domicílios americanos na ordem dos 18,2 milhões de telespetadores nos Estados Unidos. É o jogo de futebol com melhor auidência na história da TV americana, superando inclusive os valores da última final da NBA, ganha pelos San Antonio Spurs. É quase caso para dizer: estes americanos estão loucos pelo “soccer”, o nome pelo qual tratam o jogo da bola no pé.

A Liga americana acompanha a tendência. Depois de Pelé e Eusébio nos anos 70, Beckham há oito anos e Thierry Henry há quatro, Kaká é a mais recente estrela da Major League Soccer, o campeonato profissional norte-americano, que inclui algumas equipas canadianas.

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O internacional brasileiro, de 32 anos, vai representar o Orlando City, na temporada que apenas arranca em março e na qual vai ter como rivais, por exemplo, os também recém chegados Frank Lampard e David Villa. O inglês e o espanhol são as novas estrelas do New York City, a sucursal americana do Manchester City, de Inglaterra. Até março, Kaká vai jogar por emprestimos nos brasileiros do São Paulo; Lampard e Villa vão alinha no Melbourne City, a sucursal australiana dos “citizens.”

A ciência do penálti perfeito

Como já referimos atras, dois dos jogos dos oitavos-de-final deste mundial foram decididos no desempate por grandes penalidades. Para além, de outros penáltis que aconteceram em várias partidas. O momento de encarar o guarda-redes e marcar um penálti é de grande pressão para quem tem de o marcar. As emoções têm um papel determinante. Para o guarda-redes, o papel tem menos pressão, mas é igualmente intenso. Apesar destas componentes bem humanas e nada matemáticas, um grupo de cientistas da universidade de Bath, no sudoeste da Inglaterra, garante ter descoberto a fórmula para marcar o penálti perfeito.

Nos dois jogos que tiveram de ser desempatados por pontapés da marca dos onze metros – o Brasil-Chile e o Costa Rica-Grécia – houve seis penáltis falhados. Só os costarriquenhos, curiosamente, tiveram 100 por cento de aproveitamento.

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Aselhice dos marcadores, mérito dos guarda-redes ou nada disto? O professor Ken Bray garante diz ter a fórmula para o penalti indefensável. “O que fizemos no nosso estudo foi definir o que consideramos ser o limite físico dos guarda-redes. Isto é, o alcance máximo que eles conseguem quando se lançam para qualquer lado da baliza. Se conseguirmos colocar a bola fora deste limite, teremos sucesso em quase 100 por cento dos penaltis que marcarmos”, explicou.

Desconhecemos a experiência prática do professor Ken Bray na marcaçõ de penáltis. O que garantimos é que a bola é redonda, os relvados são imperfeitos, o clima pode influenciar e, no fundo, todos somos humanos. Rematar a bola sempre à mesma velocidade e colocada não é para todos. Nem os melhores o conseguem.

Marcar ou defender um penálti perante 60 mil espetadores jamais será cientifico. Ou mesmo perante os nossos amigos ao domingo de manha. Não foi fácil para Maradona ou Eusébio. Nem o é para Cristiano Ronaldo ou Messi. Penálti perfeito? So há um. É sempre o que entra.

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