Escândalo de corrupção pode arrastar o presidente da Câmara de Roma. Centenas de manifestantes mostram-se indignados com a possível implicação do
Escândalo de corrupção pode arrastar o presidente da Câmara de Roma.
Centenas de manifestantes mostram-se indignados com a possível implicação do presidente da Camara, Ignazio Marino, em casos de corrupção.
A operação “Mafia capitale” já tinha apanhado o anterior autarca, Gianni Alemanno, que esteve no poder até junho do ano passado.
Alemanno está a ser investigado por suspeitas de corrupção e ligações à máfia. A investigação levou já à detenção de 37 pessoas.
Marino não está a ser alvo de investigações mas fotografias mostram-no na companhia Salvatore Buzzi, uma das principais figuras de um inquérito “Mafia capitale” já entre os detidos.
O autarca explicou que as imagens correspondem a uma reunião eleitoral, e que “nunca teve qualquer outra discussão” com o suspeito.
A oposição pede novas eleições locais, a dissolução da administração e boicotou a sessão do parlamento local em que o novo presidente da assembleia ia ser escolhido.
A rede criminosa tinha contatos em todos os partidos políticos, incluindo com membros do atual governo, como é o caso do ministro do Trabalho, Giuliano Poletti.
As detenções ocorreram no âmbito de uma suposta conspiração criminosa para controlar, em Roma, contratos e financiamentos públicos com métodos da máfia.