2014: eleições europeias marcadas pelo auge dos partidos populistas

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O ano de 2014 fica igualmente marcado por um escrutínio importante para milhões de europeus. Em maio, os eleitores dos 28 Estados-membros da União

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O ano de 2014 fica igualmente marcado por um escrutínio importante para milhões de europeus. Em maio, os eleitores dos 28 Estados-membros da União Europeia designaram os novos representantes do Parlamento Europeu, num contexto complexo para a Europa.

As eleições europeias decorreram num momento de grande tensão, em plena crise da zona euro, entre 22 e 25 de maio, nos 28 Estados membros. Foram as oitavas eleições europeias desde o primeiro voto por sufrágio universal, em 1979: 160 milhões de cidadãos elegeram 751 deputados do parlamento europeu.

A novidade do ano foi, pela primeira vez, o escrutínio ter uma influência direta na escolha do presidente da Comissão Europeia, eleito pelo Parlamento Europeu mediante a proposta do Conselho Europeu. Eram cinco candidatos, de diferentes partidos, que participaram em vários debates.

A verdadeira surpresa, mesmo se a tendência estava delineada, foi a entrada, em força, dos partidos nacionalistas, de extrema direita, populistas e eurocéticos.

As vitórias mais notadas foram as de Marine Le Pen, de França, e Nigel Farage, do Reino Unido.

“Foi uma verdadeira razia”, afirmou Farage, o líder do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP). Ainda conservou o grupo durante três meses, até ao afastamento de uma eurodeputada. Le Pen não conseguiu formar grupo. Os eurocéticos, apesar da vitória, ficaram no banco dos não inscritos.

Menos de dois meses depois das eleições, era preciso escolher o novo presidente da Comissão Europeia e o nome circulava há muito tempo nos corredores das instituições. Jean Claude Juncker sucedeu a José Manuel Durão Barroso.

Registou-se uma abstenção recorde: só 42,5% de eleitores escolheram os próprios representantes europeus para um mandato de cinco anos.

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