Colômbia: Oito mortos por guerrilheiros a horas do cessar-fogo das FARC

Colômbia: Oito mortos por guerrilheiros a horas do cessar-fogo das FARC
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De  Francisco Marques com EFE
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Com a paz a horas de passar à prática na Colômbia, surgiu a notícia da morte de cinco soldados e três polícias colombianos após alegados confrontos

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Com a paz a horas de passar à prática na Colômbia, surgiu a notícia da morte de cinco soldados e três polícias colombianos após alegados confrontos com as FARC, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

As negociações de paz entre as duas partes estão a decorrer em Havana, Cuba, e um cessar-fogo prometido pela guerrilha para este sábado, as mortes terão acontecido na madrugada desta sexta-feira após alegados ataques de grupos ligados às forças armadas revolucionários.

Farc anunciam cessar-fogo unilateral. https://t.co/XaYyMoGa2Mpic.twitter.com/rfWmiahVFR

— Alberto Santos (@asas1000notw) 18 dezembro 2014

Apesar de tudo, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, confia nas tréguas: “Estes senhores não são, como se sabe, nenhuns anjinhos. Vamos analisar muito bem o progresso e a implementação deste cessar-fogo porque me parece ser um bom ponto de partida.”

Valoramos que FARC asuman responsabilidad por masacre de Bojayá, pidan perdón y disposición a reparar víctimas. Paso en dirección correcta.

— Juan Manuel Santos (@JuanManSantos) 18 dezembro 2014

As conversações em Cuba tiveram, entretanto, um outro fator positivo para o representante governamental em Havana, Humberto de la Calle. Pela primeira vez, as FARC assumiram responsabilidades do que ficou conhecido como o massacre de Bojayá, no qual há 12 anos foram mortos, num ataque à bomba, cerca de 100 civis. Alguns dos sobreviventes desse atentado estiveram, igualmente, em Havana.

‘Este encuentro con las víctimas de Bojayá es un paso valioso y muy diciente’: Humberto de la Calle http://t.co/4da8VpMKNQ

— Presidencia Colombia (@infopresidencia) 19 dezembro 2014

Sobre as tréguas na Colômbia, o Governo de Portugal expressou esta sexta-feira a satisfação pelo cessar-fogo anunciado pelas FARC e a esperança de que seja uma “paz duradoura” para “o bem do povo colombiano e para reforçar a estabilidade e desenvolvimento do país e da região.”

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