Francisco pede união num primeiro dia extenuante no Sri Lanka

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O primeiro Papa no Sri Lanka em 20 anos sofreu um momento de fadiga e faltou ao encontro com os bispos locais no primeiro dia naquela que era

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O primeiro Papa no Sri Lanka em 20 anos sofreu um momento de fadiga e faltou ao encontro com os bispos locais no primeiro dia naquela que era conhecida como Ceilão.

Francisco ressentiu-se das estradas sinuosas e do calor intenso na receção de 200 mil pessoas, informou o Vaticano.

Mas o Sumo Pontífice manteve o resto da agenda, incluindo um encontro inter-religioso no centro de congressos de Colombo.

Num país que ainda lambe as feridas de uma sangrenta e longa guerra civil, o papa apelou à união.

“Durante muitos anos, os homens e mulheres deste país foram vítimas de conflitos e violência civil. Para bem da paz, não se pode autorizar que as crenças religiosas sejam abusadas com base na violência e na guerra”, declarou.

Na chegada à ilha, Francisco fez uma visita de cortesia ao recém-eleito presidente Maithripala Sirisena.

O Sumo Pontífice apelou para que a verdade sobre os vinte seis anos de guerra venham ao de cima como parte de um processo de reconciliação.

As Nações Unidas estimam que o assalto final das forças do governo contra os rebeldes tamiles, em 2009, custou a vida a pelo menos 40 mil civis.

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