Reações à capa do Charlie Hebdo

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De  Fernando Peneda com Lusa/AFP
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A edição do Charlie Hebdo desta quarta-feira era aguardada com expetativa não só em França, mas em todo o mundo. Na capa do semanário, o desenho do

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A edição do Charlie Hebdo desta quarta-feira era aguardada com expetativa não só em França, mas em todo o mundo.

Na capa do semanário, o desenho do profeta Maomé, mais uma vez suscita opiniões e reações diferentes.

“Estamos num país com liberdade de expressão, e eu exprimo-me: sou contra o que Charlie disse, porque atingiu profundamente o nosso profeta, que é algo muito, muito sagrado. Podem atingir o meu pai, a minha mãe, os meus filhos, mas não o nosso profeta”, disse uma cidadã muçulmana.

“Creio que todos temos o direito ao humor, o direito a caricaturar. Não vejo porque não possamos rir”, afirmou outra cidadã com raízes muçulmanas.

Uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão qualificou de “provocação” e de “insulto” a capa do Charlie Hebdo.

A mesma fonte acrescentou que “o abuso da liberdade de expressão no Ocidente não é aceitável” e que “é esperado dos líderes europeus o respeito pelas crenças e pelo sagrado”.

No Médio Oriente a mais alta autoridade muçulmana nos territórios palestinianos emitiu um comunicado em que considera a publicação da caricatura “um insulto que fere os sentimentos de quase dois mil milhões de muçulmanos em todo o mundo”.

“Publicar daquela forma imagens do Profeta, é pernicioso porque é uma provocação que atinge muçulmanos e europeus”, afirmou um habitante de Gaza.

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