No Leste da Ucrânia, continua a ofensiva reforçada dos rebeldes pró-russos, apoiados pelo que a NATO denuncia como participação aberta do exército
No Leste da Ucrânia, continua a ofensiva reforçada dos rebeldes pró-russos, apoiados pelo que a NATO denuncia como participação aberta do exército russo, com ataques a posições do exército ucraniano na zona entre Donetsk e Lugansk.
O agravar da situação motiva pressões diplomáticas. A chanceler alemã Angela Merkel apelou no domingo ao presidente russo Vladimir Putin para que exerça pressão sobre os separatistas, impedindo uma nova escalada de violência e fazendo respeitar os acordos assinados em Minsk no dia 5 de setembro.
O presidente norte-americano Barack Obama disse em Washington considerar todas as opções com exceção da ação militar, no sentido de isolar a Rússia.
A União Europeia convocou para a próxima quinta-feira uma reunião de emergência dos ministros dos negócios estrangeiros dos 28 Estados membros, na qual deverá ser discutida esta nova ofensiva dos rebeldes pró-russos na Ucrânia.
Os habitantes de Kiev sairam à rua no domingo para render homenagem às vítimas dos bombardementos da cidade de Marioupol, que na véspera causaram trinta mortos e noventa feridos civis e para denunciar a responsabilidade do Kremlin pelos ataques.
Após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Ucrânia, o presidente Petro Poroshenko reafirmou que o acordo de paz assinado em Minsk permanece a única solução para o conflito.