Jérôme Champagne de fora, sobram três com o sonho impossível de destronar Blatter

“Precisamos de uma FIFA diferente. Uma FIFA mais democrática, mais respeitada, mais bem comportada mas também capaz de fazer mais e melhor.” – Jérôme Champagne
O mundo do futebol é mesmo assim, o que era verdade a 20 de janeiro do ano passado é hoje mentira. Jérôme Champagne foi o primeiro a anunciar a candidatura a presidente da FIFA, esta segunda-feira revelou que estava fora da corrida.
O francês não conseguiu reunir o apoio de cinco federações, necessário para ir a votos, e acusou os poderes instituídos de se mobilizarem para eliminar a única candidatura independente.
Ainda assim Sepp Blatter terá oposição de três candidatos no escrutínio de 29 de maio.
Ali Bin Al-Hussein, presidente da Federação de Futebol da Jordânia e representante do continente asiático na direção da FIFA desde 2011, defende que deve ser o futebol, e não a FIFA, a fazer manchetes.
This is a crucial time to discuss how to make FIFA credible & ensure it serves the game with integrity and transparency. #worldsgame
— Ali Bin Al Hussein (@AliBinAlHussein) 30 janeiro 2015
Michael van Praag, presidente da Federação Holandesa de Futebol, que sustenta que é tempo do organismo que tutela o desporto-rei regressar ao mundo real.
If you want to read my speech and explanation regarding my candidacy for #FIFA president, have a look at http://t.co/0Dwf6IpdH7
— Michael van Praag (@MichaelvanPraag) 31 janeiro 2015
E Luís Figo, o único entre os candidatos que jogou futebol ao mais alto nível. O português é visto como a principal ameaça a Blatter e tal como os restantes candidatos, alinha pelo discurso da mudança e da vontade de restaurar a credibilidade da FIFA.
Devo ao futebol o que sou e sinto que chegou a hora de retribuir. Sou candidato à presidência da FIFA.
— Luís Figo (@LuisFigo) 28 janeiro 2015
O discurso não é novo mas a verdade é que a história tem sido sempre a mesma: os candidatos passam, Sepp Blatter fica.