Jérôme Champagne de fora, sobram três com o sonho impossível de destronar Blatter

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De  Bruno Sousa
Jérôme Champagne de fora, sobram três com o sonho impossível de destronar Blatter

“Precisamos de uma FIFA diferente. Uma FIFA mais democrática, mais respeitada, mais bem comportada mas também capaz de fazer mais e melhor.” – Jérôme Champagne
O mundo do futebol é mesmo assim, o que era verdade a 20 de janeiro do ano passado é hoje mentira. Jérôme Champagne foi o primeiro a anunciar a candidatura a presidente da FIFA, esta segunda-feira revelou que estava fora da corrida.

O francês não conseguiu reunir o apoio de cinco federações, necessário para ir a votos, e acusou os poderes instituídos de se mobilizarem para eliminar a única candidatura independente.

Ainda assim Sepp Blatter terá oposição de três candidatos no escrutínio de 29 de maio.

Ali Bin Al-Hussein, presidente da Federação de Futebol da Jordânia e representante do continente asiático na direção da FIFA desde 2011, defende que deve ser o futebol, e não a FIFA, a fazer manchetes.

Michael van Praag, presidente da Federação Holandesa de Futebol, que sustenta que é tempo do organismo que tutela o desporto-rei regressar ao mundo real.

E Luís Figo, o único entre os candidatos que jogou futebol ao mais alto nível. O português é visto como a principal ameaça a Blatter e tal como os restantes candidatos, alinha pelo discurso da mudança e da vontade de restaurar a credibilidade da FIFA.

O discurso não é novo mas a verdade é que a história tem sido sempre a mesma: os candidatos passam, Sepp Blatter fica.