A sexagésima quinta edição da Berlinale arrancou com a projeção de um filme dirigido por uma mulher e com uma atriz no papel principal. Uma escolha
A sexagésima quinta edição da Berlinale arrancou com a projeção de um filme dirigido por uma mulher e com uma atriz no papel principal.
Uma escolha deliberada por parte da organização do Festival de Cinema de Berlim, que quer destacar, este ano, o papel da mulher na sétima arte.
O diretor do festival, Dieter Kosslik, sublinha o desequilíbrio que ainda existe, com apenas “114 dos 400 filmes exibidos” a serem “dirigidos por mulheres”.
Dezanove longas-metragens competem pelo almejado Urso de Ouro, que será atribuído no próximo dia 14 por um júri liderado pelo cineasta norte-americano Darren Aronofsky.
O presidente do júri explica que é uma questão de “resistência. Dezanove filmes em 10 dias é muita coisa, mas os filmes são ótimos e, por isso, é excitante e uma grande honra”.
Entre os candidatos conta-se o filme de abertura, “Nobody Wants the Night”, com a francesa Juliette Binoche no papel principal, dirigida pela espanhola Isabel Coixet.
O correspondente da euronews, Wolfgang Spindler, diz que “a Berlinale abriu com um filme artístico e sensível e apresenta um programa prometedor, mas há sobretudo um grande suspense para ver as longas-metragens com as grandes estrelas, como Nicole Kidman, Nathalie Portman ou James Franco.