Ex-diretor dos serviços secretos argentinos acusado de contrabando

Ex-diretor dos serviços secretos argentinos acusado de contrabando
Direitos de autor 
De  Ricardo Figueira com Reuters
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Na Argentina, o caso Nisman continua a dar que falar. Agora foi o antigo chefe dos serviços secretos a ser acusado de contrabando.

PUBLICIDADE

Na Argentina, o “caso Nisman” conheceu um novo episódio. O antigo chefe dos serviços secretos, suspeito de ter fornecido ao procurador Alberto Nisman as alegadas informações incriminadoras para a presidente Cristina Fernández, enfrenta agora uma acusação de contrabando.

Antonio Stiuso terá importado toneladas de bens sob a capa dos serviços secretos argentinos: “Em 2013 e 2014 e até há muito pouco tempo, houve ao todo 67 importações de um total de 94 toneladas de mercadorias que definimos como contrabando, já que não se destinavam à Agência de Inteligência nem tinham qualquer utilidade para esta agência”, explica Oscar Parrilli, sucessor de Stiuso na direção dos serviços secretos argentinos.

Alberto Nisman estava a preparar um relatório comprometedor para a presidente Cristina Fernández, sobre o suposto encobrimento dos autores de um atentado bombista em 1994, quando foi encontrado morto no dia 19 de janeiro.

Morreu com uma bala na cabeça e o suicídio parece ser a hipótese mais plausível, mas a possibilidade de ter sido assassinado não está afastada.

É um fantasma incómodo para Cristina Fernández neste fim de mandato.

RT @reuters: Argentine spy at center of #Nisman case accused of smuggling http://t.co/upat8MBMO7#Argentina

— borisvian1 (@shababaty) February 24, 2015

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

501 caixões e 200 sacos com cadáveres encontrados abandonados na Argentina

Argentina fora dos BRICS por decisão de Milei

Manifestação contra Javier Milei reprimida pela polícia argentina