Ucrânia: trégua teima em chegar ao terreno

Ucrânia: trégua teima em chegar ao terreno
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De  Rodrigo Barbosa
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O Exército ucraniano felicitou o facto de, pela primeira vez desde a entrada em vigor do cessar-fogo a 15 de fevereiro, não se registar a morte de

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O Exército ucraniano felicitou o facto de, pela primeira vez desde a entrada em vigor do cessar-fogo a 15 de fevereiro, não se registar a morte de nenhum soldado há mais de 24 horas.

Um sinal de que a trégua acordada em Minsk com os separatistas parece, finalmente, estar a instalar-se no leste da Ucrânia.

No entanto, o próprio Exército reconhece que, apesar da “descida considerável” no número de tiros rebeldes registados, continua a haver disparos.

O correspondente da euronews, Sergio Cantone, visitou a linha da frente, perto do bastião rebelde de Donetsk, e explica que “na localidade de Pisky, no ponto de contacto entre [a área controlada pelas forças de Kiev e a região separatista] continua a registar-se a queda esporádica de projéteis e ninguém parece acreditar no cessar-fogo”.

Este é, pelo menos o sentimento geral entre os soldados regulares estacionados em Pisky, bem como entre os voluntários comandados pela Guarda Nacional ucraniana.

Uma reservista mobilizada para o conflito ironiza, perguntando “de que cessar-fogo se está a falar?”, e diz que “desde o início da trégua, há mortos e feridos e assiste-se a tiros de artilharia pesada. Os combates têm continuado. Se houver uma trégua, é em Kiev e não no terreno”.

Outro soldado afirma que “em Pisky, não há trégua, mas sim bombardeamentos em larga escala. Seja da parte da Rússia ou das supostas [repúblicas separatistas], continuam os combates contra a Ucrânia e continua a guerra”.

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