A ajuda humanitária começou a chegar às ilhas Vanuatu, devastadas pela passagem do ciclone Pam. Mas a grande dificuldade será levar os bens de
A ajuda humanitária começou a chegar às ilhas Vanuatu, devastadas pela passagem do ciclone Pam.
Mas a grande dificuldade será levar os bens de primeira necessidade da capital, Port Vila, para as aldeias remotas do arquipélago destruídas pela intempérie.
2 year old Michael in his village now destroyed. Village chief tells me desperately need water. #vanuatupic.twitter.com/Sdyd8ts1Of
— Jon Donnison (@jondonnisonbbc) March 16, 2015
O presidente Baldwin Lonsdale disse que as alterações climáticas “contribuiram” para o poder devastador do ciclone. Desde o Japão, onde participou a uma conferência da ONU sobre as catástrofes naturais, frisou, visivelmente emocionado, que a “quebra das comunicações” impede para muitos saber como estão os familiares.
As autoridades, que decretaram o estado de emergência no sábado, confirmaram seis mortos e mais de 30 feridos só na capital. A ONU evocou, por seu lado, a morte não confirmada de 44 pessoas devido à passagem do PAM pelo arquipélago de 80 ilhas, com ventos que ultrapassaram os 300 quilometros por hora.
Cyclone Pam: Vanuatu 'like a war zone' http://t.co/qL0bXZ8nhTpic.twitter.com/R2eTJxe9Et
— Stuff.co.nz News (@NZStuff) March 16, 2015
A ilha de Tanna, no sul do país, com 29.000 habitantes, foi a que sentiu a potência máxima do ciclone de categoria 5, a mais elevada. Os relatos iniciais são, aí, de uma destruição total. O Fundo Monetário Internacional já prometeu assistência para reconstruir a economia de uma das nações mais pobres do mundo.