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A Tunísia refém do terrorismo

A Tunísia refém do terrorismo
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De  Nelson Pereira
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Esta foi uma semana marcada pelo terror na Tunísia. Na quarta-feira homens armados atacaram o Museu do Bardo, um dos mais visitados da capital.

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Esta foi uma semana marcada pelo terror na Tunísia. Na quarta-feira homens armados atacaram o Museu do Bardo, um dos mais visitados da capital. O balanço do ataque foi de 22 mortos, dos quais 21 turistas estrangeiros e um polícia tunisino. O país ficou em estado de choque. Uma reportagem da TSR fez o balanço da situação, ouvindo as queixas dos tunisinos, que depois das dificuldades financeiras que se seguiram à revolução, receiam agora que estes ataques venham agravar a situação.

A Tunísia foi o coração da chamada Primavera Árabe. Foi aqui que em dezembro de 2010 tudo começou. O povo revoltou-se contra Ben Ali, que estava no poder à 23 anos e obteve, com uma revolução pacífica, o afastamento do ditador e a instauração da democracia. A RSI recordou estes acontecimentos.

O atentado no Museu do Bardo constitui um rude golpe para a economia de um país que tenta erguer-se e alcançar com muito esforço um nivel de vida digno. Em particular porque aconteceu no início da estação turística, afetando um setor chave para o país, um setor que já tinha sido abalado pela revolução. A reportagem da France 2 analisou as conseqências.

Não causou surpresa o facto de o autoproclamado Estado Islâmico ter reivindicado o atentado. As fronteiras com a Líbia e a Argélia expõem particularmente a Tunísia a esse risco. Centenas de tunisinos combatem nas fileiras djihadistas. A RAI 3 fez o retrato de uma situação que se tornou explosiva.

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