Guerra dos tronos no Congresso da UEFA

A luta pelo poder no futebol mundial está ao rubro e a mais recente batalha foi travada no 39º Congresso da UEFA, em Viena. A tal ponto que até a reeleição de Michel Platini como homem forte do futebol europeu foi rapidamente relegada para segundo plano.
As eleições da FIFA, marcadas para 29 de maio, dominam a agenda e se Sepp Blatter, aos 79 anos de idade, até parte como favorito, desta vez não faltam opositores dispostos a injetar sangue novo no organismo que tutela o futebol mundial.
Luís Figo, Michael van Praag e Ali Bin Al-Hussein tiveram oportunidade de dar a conhecer as suas ideias. O português apelou à união de todos os dirigentes federativos por considerar que a sua voz não se faz ouvir no sistema atual, demasiado centrado na figura do presidente.
Agradeço a oportunidade de poder expressar as minhas ideias no Congresso da UEFA</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/ForFootball?src=hash">#ForFootball</a> <a href="http://t.co/OSKva6YkgE">pic.twitter.com/OSKva6YkgE</a></p>— Luís Figo (
LuisFigo) 25 março 2015
Já o presidente da Federação Holandesa de Futebol não hesitou em jogar ao ataque. Van Praag lamentou as notícias constantes de corrupção, suborno e nepotismo que têm manchado o futebol, salientando que a mudança não poderá acontecer com a continuidade da pessoa que torna tudo isso possível.
Al-Hussein, por sua vez, alertou para o potencial de negócios de uma FIFA limpa e transparente, tendo em conta o amor pelo futebol que existe por esse mundo fora.
Os dados estão lançados mas ainda há muito por jogar até ao dia das eleições. Infelizmente se há coisa que a história do futebol nos ensinou é que não vale a pena esperar grandes mudanças.