Andreas Lubitz, o copiloto que terá despenhado intencionalmente o avião da Germanwings nos Alpes franceses, sofreu de depressão no passado e escondeu
Andreas Lubitz, o copiloto que terá despenhado intencionalmente o avião da Germanwings nos Alpes franceses, sofreu de depressão no passado e escondeu da empresa que devia estar de baixa médica no dia da tragédia.
As buscas na sua casa, nos arredores de Düsseldorf, e na residência dos pais permitiram encontrar o certificado médico, rasgado, embora as autoridades não tenham avançado a razão para a baixa.
O Hospital Universitário de Düsseldorf confirmou esta sexta-feira que Lubitz foi visto por médicos do estabelecimento em fevereiro e, pela última vez, a 10 de março, mas não por motivos de depressão.
O procurador Christoph Kumpa explicou que “foi completada” a busca no apartamento do copiloto e na casa dos pais, sem que fosse encontrada “uma nota de suicídio ou qualquer reivindicação de responsabilidade”. E também “não há qualquer pista que indique motivos políticos ou religiosos para a sua atuação”.
À procura de respostas, dezenas de meios de comunicação mantém um verdadeiro cerco à residência dos pais de Lubitz, na localidade de Montabaur. O jornal alemão Bild revelou que o copiloto sofreu de um episódio de depressão grave em 2009.