A Lufthansa receia que a segunda caixa negra tenha ficado demasiado danificada com o embate do aparelho contra a montanha
Talvez nunca se saiba o que ficou registado na segunda caixa negra do A320 que se despenhou, terça-feira, nos Alpes franceses. Este é o receio expresso pela própria Lufthansa, este domingo, cinco dias após o acidente.
A proprietária da Germanwings receia que a caixa tenha ficado demasiado danificada com o choque.
A primeira caixa negra, a dos registos de voz, foi rapidamente encontrada mas a segunda, apesar dos esforços das equipas de busca, continua por encontrar.
No local do acidente, prossegue a recuperação de destroços do aparelho e de amostras de ADN.
Esta segunda-feira, as equipas de busca acederam ao local por via terrestre, após três quartos de hora de marcha, já que as condições meteorológicas impediram a descolagem dos helicópteros. A trilha por onde passaram está a ser desbravada para torná-la acessível a veículos todo-o-terreno.
Até agora, os investigadores franceses já identificaram as impressões genéticas de 78 dos 150 ocupantes do aparelho.
A identificação será feita posteriormente, em Paris, comparando as amostras ADN recolhidas no local da tragédia com as amostras trazidas por familiares.