O Iémen fragmenta-se a cada dia que passa. A coligação liderada pela Arábia Saudita avançou com uma intervenção militar contra os rebeldes hutis
O Iémen fragmenta-se a cada dia que passa. A coligação liderada pela Arábia Saudita avançou com uma intervenção militar contra os rebeldes hutis, para defender o presidente Hadi. Mas agora às ruas saem os seguidores do antigo presidente Ali Abdullah Saleh a contestar a intervenção. Foi o que ocorreu esta sexta-feira em Sana, a capital do país.
Nesta manta de retalhos e lutas de tribos e grupos rivais, a Al-Qaeda da Península Arábica aproveitou para assumir o controlo da cidade de Moukala. Para além do complexo militar tomou de assalto uma prisão libertando mais de 300 presos.
Na cidade costeira de Adén, os rebeldes foram obrigados a abandonar palácio presidencial enquanto as milícias fieis ao presidente Hadi receberam nas últimas horas armas enviadas pela aviação da coligação árabe.
E por causa do aumento da instabilidade e violência, a Rússia, China, Turquia e Paquistão decidiram retirar os cidadãos desses países que viviam no Iémen.