As negociações em Moscovo entre emissários do Presidente da Síria e grupos da oposição terminaram sem que tenham sido feitos progressos para pôr fim
As negociações em Moscovo entre emissários do Presidente da Síria e grupos da oposição terminaram sem que tenham sido feitos progressos para pôr fim a uma guerra que já provocou mais de 220 mil mortos.
As diferenças falaram mais alto e impediram um acordo, no terceiro e último dia, do encontro.
“Não tínhamos ilusões de que o encontro em Moscovo pudesse por fim à crise na Síria. Mas é importante dizer que os representantes do regime e da oposição chegaram a um entendimento em relação a várias questões” Qadri Jamil antigo vice-primeiro-ministro responsável pelos assuntos económicos sírio, atualmente na oposição.
Questões que constam no documento de trabalho adotado pelas partes e que recupera alguns dos pontos já definidos em janeiro.
“Como podemos sentar à mesa das negociações os outros representantes da oposição? Este documento destrói qualquer sinal de esperança” adianta o economista Samir Aita do Fórum Democrático da Síria, um grupo de oposição.
O principal grupo da oposição síria, por exemplo, recusou participar no encontro. A Coligação Nacional defende que as negociações devem decorrer num país neutro e não na Rússia.