Estados Unidos choram morte de Lincoln 150 anos depois do assassinato

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Abraham Lincoln foi baleado há 150 anos (14 de abril de 1865), no histórico Teatro Ford, em Washington, mas o fascínio dos Estados Unidos com o

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Abraham Lincoln foi baleado há 150 anos (14 de abril de 1865), no histórico Teatro Ford, em Washington, mas o fascínio dos Estados Unidos com o antigo presidente mantém-se bem vivo. De tal forma que a cronologia dos acontecimentos continua a ser reproduzida a rigor nos Estados Unidos, com dramatizações e espectáculos de rua.

Na noite de 14 abril, quando assistia à peça “O nosso primo americano”, Lincoln estava longe de imaginar que seria fatalmente surpreendido por um ator. Instantes antes de entrar para o teatro mostrava-se repleto de energia.

Sem que nada fizesse prever, durante o terceiro ato, ouviu-se um disparo. O ator John Wilkes Booth, um defensor da escravatura, aproximou-se do camarote de Lincoln e atirou. O presidente ficou ferido e o agressor fugiu. Caiu o pano e a confusão instalou-se.

“À medida que a notícia se espalhou, as pessoas começaram a reunir-se às portas do Teatro Ford, em 10th Street, numa vigília em nome do presidente Abraham Lincoln. Foi uma notícia terrível, naturalmente”, explica Lauren Beyea, do Teatro Ford.

Nas imediações do teatro a notícia depressa circulou. Em choque, muitos cidadãos acenderam velas e rezaram pelo presidente, entretanto transferido para receber tratamento médico. Entre os afro-americanos cresceram os receios de uma conspiração para eliminar a abolição da escravatura.

Lincoln não resistiu e acabou por morrer já no dia 15 de abril, aos 56 anos, tornando-se no primeiro presidente dos Estados Unidos assassinado. O secretário de Guerra Edwin Stanton disse que Lincoln passava a “pertencer aos séculos.” Não se enganou.

Stefan Grobe, Euronews: “O presidente Lincoln é visto como o salvador da nação, o libertador dos afro-americanos e o unificador das divisões político-partidárias. Muitos acreditam que é um pessoa que faz falta nos Estados Unidos da atualidade.”

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