O fisco espanhol está a investigar Rodrigo Rato, antigo diretor-geral do FMI por suspeita de branqueamento de capitais em paraísos fiscais. Os factos
O fisco espanhol está a investigar Rodrigo Rato, antigo diretor-geral do FMI por suspeita de branqueamento de capitais em paraísos fiscais.
Os factos remontam a 2012, ano em que o também ex-presidente do Bankia recorreu a uma amnistia fiscal para regularizar o património, à semelhança de muitos outros contribuintes. De acordo com a imprensa espanhola, os casos suspeitos – mais de 700 – foram enviados para a SEPBLAC, Comissão de prevenção do branqueamento de capitais.
Os investigadores estarão agora a tentar confirmar se existem indícios de delito.
O ministro da Economia do governo de Aznar já desmentiu ter sociedades em paraísos fiscais.
Luis de Guindos, atual ministro da Economia e Finanças não comenta o caso. Diz, apenas, que “as instituições do Estado vão cumprir as obrigações legais.”
O homem que assumiu a liderança do FMI entre 2004 e 2007 disse que ainda não foi notificado pela Comissão de prevenção do branqueamento de capitais.
Rato está a ser alvo de uma outra investigação ligada ao Bankia.