Governo colombiano ordena retaliações contra os rebeldes da FARC

Governo colombiano ordena retaliações contra os rebeldes da FARC
De  Euronews com APTN, Reuters, AFP
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Ataque atribuído às FARC provoca pelo menos 11 mortos. Presidente colombiano ordena retoma das operações militares contra os rebeldes.

PUBLICIDADE

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ordenou a retoma dos bombardeamentos contra os rebeldes da FARC.

A decisão surge na sequência de um ataque esta quarta-feira atribuído aos rebeldes e que resultou na morte de 10 soldados governamentais e um rebelde. O ataque teve lugar na província de Cauca no sudoeste do país.

Trata-se da primeira violação séria do cessar-fogo unilateral decretado pelos rebeldes em dezembro na sequência de conversações de paz realizadas em Cuba.

“A decisão de um cessar-fogo bilateral não pode ser tomada, repito, não pode ser tomada senão enquanto resultado de um acordo sério, permanente e verificável relativo ao fim do conflito” afirma Juan Manuel Santos que se deslocou à região onde ocorreu o ataque.

Em Cuba, local das negociações de paz, um porta-voz dos rebeldes expressou preocupação pelos combates mas responsabilizou o governo pelo ataque.

“Tudo tem uma causa e neste caso é a incoerência no seio do governo pois ordena operações militares contra a guerrilha enquanto negoceia um cessar-fogo”, disse Pastor Alape, porta-voz da FARC.

As negociações entre governo e rebeldes duram há mais de dois anos. Quatro meses após a decisão unilateral de cessar-fogo tomada pelos rebeldes, na semana passada o presidente colombiano prolongou a interrupção dos ataques em reconhecimento dos esforços realizados nos últimos quatro meses.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ucrânia, 2 anos depois: Como a população se está a adaptar a uma guerra de longa duração

Tribunal de Belfast contraria lei britânica de amnistia a autores de atos de violência

Dois anos após invasão russa, ucranianos enfrentam situação muito difícil no Donbass