David Cameron quer manter-se como primeiro-ministro britânico

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De  Maria-Joao Carvalho
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Voluntarioso e ecologista, David Cameron, líder dos conservadores, descendente do rei Guilherme IV do Reino Unido, chegou ao poder como uma

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Voluntarioso e ecologista, David Cameron, líder dos conservadores, descendente do rei Guilherme IV do Reino Unido, chegou ao poder como uma locomotiva, aos 43, no meio da maior crise económica mundial do século.

No primeiro discurso na 10 Downing Street, anunciou que o partido ia formar um governo de coligação, o primeiro desde a II Guerra Mundial, com os Liberais Democratas, pois nenhum lado conseguiu maioria absoluta no Parlamento nas eleições gerais de 2010.

Os Conservadores e Liberais passaram a controlar os 363 assentos na Câmara dos Comuns, e formaram o governo com maioria.

A primeira ação oficial foi a nomeação do vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, liberal democrata.

David Cameron delineou a sua política de austeridade para reduzir o défice do Reino Unido – de 186 mil milhões de euros o mais importante da União Europeia.

Conseguiu arrecadar mais de 7 mil milhões de euros com restrições orçamentais à função pública, à saúde e ao ensino superior, o que provocou grandes manifestações de protesto; subiu os impostos, a taxa do IVA e aumentou a idade da reforma, como estava no programa.

Em 2013, David Cameron viu os frutos da política do rigor: o Reino Unido saiu da crise europeia com um crescimento superior a 3,5% e a criação de um milhão de postos de trabalho, em dois anos.

A nível internacional, o primeiro-ministro britânico seguiu a tradição das relações fraternais com Washington, com proximidade a Barack Obama em relação a África e ao Médio Oriente.

Com a Europa, as relações foram mais complicadas: defende reformas na União, desde 2013, e anunciou que, em caso de reeleição, em 2015, vai organizar um referendo para consultar o povo britânico sobre a continuidade, ou não, na UE.

Em 2012, correu um risco ao assinar o acordo para o referendo sobre a independência da Escócia, que se fez a 18 de setembro 2014, e o Não ganhou com 55,3% de votos, mas David Cameron teve de se envolver, pessoalmente, na batalha:

- Queremos que fiquem, escoceses! Racional e emocionalmente, queremos que fiquem – apelou.

David Cameron pretende ganhar um segundo mandato e continuar como primeiro-ministro.

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