Israel cometeu erros em relação à comunidade de origem etíope no país. A posição é assumida pelo chefe de Estado, um dia depois da manifestação em
Israel cometeu erros em relação à comunidade de origem etíope no país. A posição é assumida pelo chefe de Estado, um dia depois da manifestação em Telavive que provocou mais de 60 feridos.
“Vim para a manifestação este domingo e quando cheguei à praça a polícia barrou-me a entrada e pediu-me para me identificar. Eu disse que era Conselheira Municipal em Telavive, mas a agente não acreditou e não me deixou entrar” refere Mehereta Baruch-Ron, Conselheira Municipal.
De acordo com os organizadores, a mais recente manifestação contra o racismo e a xenofobia reuniu cerca de 10 mil pessoas. A polícia não vai além dos três mil.
Trata-se da segunda ação de protesto em quatro dias e uma das mais violentas. Pelo menos 30 manifestantes foram detidos.
Hoje, o chefe de Governo israelita recebeu uma delegação da comunidade de origem etíope, mas o resultado do encontro ainda não é conhecido.
Na origem dos protestos está a difusão de um vídeo na internet a 26 de abril onde se vê dois polícias a agredir um soldado de descendência etíope. Os dois agentes foram, entretanto, suspensos.
Estima-se que mais de 135.000 judeus de origem etíope vivam, atualmente, em Israel.