Os rebeldes iemenitas aceitaram a trégua de cinco dias proposta pela Arábia Saudita. A coligação militar liderada por Riade propôs ao movimento xiita
Os rebeldes iemenitas aceitaram a trégua de cinco dias proposta pela Arábia Saudita. A coligação militar liderada por Riade propôs ao movimento xiita huthi um pausa nos combates a partir de terça-feira, por razões humanitárias. Os militares leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, aliados dos huthis, aceitaram a proposta.
Mas os bombardeamentos prosseguem. Este domingo a residência do antigo presidente, em Saná, foi atingida. Os raides aéreos têm-se multiplicado nas últimas horas. No sábado, a coligação árabe fez mais de uma centena de ataques, muitos dos quais na capital, nas mãos dos rebeldes.
“Houve três bombardeamentos durante a oração da madrugada que atingiu civis. Os feridos são civis” – sublinha um residente de Saná. “Eles não mostraram nenhuma piedade. O rei saudita não vai desistir e não nos vai deixar em paz.”
Alguns responsáveis da ONU evocam bombardeamentos que infringem as leis da guerra, nomeadamente junto a zonas habitadas, e denunciam uma situação humanitária que pode matar mais pessoas do que os combates. O conflito fez até ao momento 1400 mortos.